50 tons de sangue

O começo da minha história

Todos nós conhecemos as histórias originais, homens milionários, gostosos e bla bla bla, bem hoje a história é um pouco diferente, ela se trata sobre mim. Está curioso(a) sobre como começa e como termina? Então vamos começar do início.
Meu nome é Margaret Stelley cujo meu apelido é bonequinha, você vai entender esse apelido mais para frente. Eu vim de uma família milionária, minha mãe era uma médica famosa e o meu pai era dono de uma empresa, mas eu nunca entendi bem sobre o que se tratava. Minha mãe sempre foi uma mulher extrovertida e muito amada por todos que a conhecia, vivia me dizendo o quão perfeita eu era e que em hipótese alguma eu deveria deixar alguém pisar em mim, ela me ensinou a ter o que chamamos de ego inflado digamos assim, já o meu pai sempre foi mais reservado, vivia em seu escritório resolvendo problemas da empresa e eu? Eu sempre fui uma garota observadora, quieta, não tinha sentimentos afetivos e amorosos, fazia tudo que me mandavam e sempre fui perfeita em absolutamente em tudo que eu fazia, mas um segredinho, eu sempre perseguia meu pai pra tentar entender o que ele supostamente trabalhava, já que nunca me contaram à verdade eu mesma decidi procurar pata entender, porque uma família normal não teria tantos seguranças altos, fortes e armados só por serem ricos.
Até então eu nunca conseguia descobrir esse tal segredo na qual meus pais escondiam de mim, diziam que era para a minha própria segurança, que quando eu fosse mais velha eu entenderia, até que em uma noite após a janta eu estava quase dormindo, escutei barulhos de tiroteio pelo lado de fora da nossa mansão e minha mãe rapidamente apareceu em meu quarto desesperada dizendo que precisávamos fugir de lá imediatamente, bem uma criança normal de quatorze anos choraria e entraria em pânico, já eu fiquei tranquila, saímos imediatamente do meu quarto e tentamos correr para o estacionamento, mas antes que pudéssemos chegar lá, dois homens apareceram no corredor, um na frente e outro atrás, minha mãe imediatamente sacou uma arma e apontou na cabeça de um dos homens, mas o outro que estava atrás me agarrou e ameaçou atirar na minha cabeça, logo ela abaixou a arma e os homens nos amarraram e nos levou para o escritório do meu pai e lá estava ele com um homem que eu já havia visto antes.
Um mês atrás eu estava na porta do escritório do meu pai tentando ouvir o que ele conversava, mas bem na hora um homem abriu a porta e me viu, ele gentilmente acariciou minha cabeça e disse que eu era uma garotinha muito bonita e esperta, mas que eu não deveria me envolver nos assuntos pessoais do meu pai por eu ser tão nova, que um dia iríamos nos encontrar novamente e eu entenderia o que estava acontecendo, ele virou as costas e saiu, eu gritei perguntando como se chamava ele se virou, deu um sorriso e me falou que todos o chamam de Coruja. Ele se virou novamente e foi embora, eu tinha ficado bastante intrigada, mas depois desse dia eu nunca mais o vi e quando eu menos esperava esse cara apareceu dessa forma.
Minha mãe não parava de chorar com medo de acontecer algo comigo e o meu pai não parava de suar de nervoso com cara de ódio. O Coruja virou pra mim e disse que esse dia eu finalmente iria entender os verdadeiros assuntos de trabalho do meu pai, mas que não seria ele que iria me dizer a verdade, ele me soltou e falou que não me machucaria, mas que ele prometeu a si mesmo que estava lá para fazer uma declaração de guerra entre as máfias sem ao menos hesitar, ele chamou seu comparsa e mandou matar minha mãe na minha frente e do meu pai, aquele rosto gentil que eu tinha visto um mês atrás se tornou frio e sanguinário, dava pra ver em seu olhar vazio o desejo de sangue.