Minha querida stalker - Supercorp G!P

𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑣𝑖𝑛𝑡𝑒

meta do capítulo 90 comentários pra sair o próximo!

Boa leitura!

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Um mês e meio passou voando. A viagem dos meus pais é de manhã. Os preparativos para o baile de formatura já começaram e isso me faz ficar muito tempo ocupada já que sou a lider do comitê de organização. A feira de ciências, aquela que me fez ficar mais próxima de Lena, aconteceu a uma semana. Nossa nota foi dez e ficamos em segundo lugar, fomos muito elogiadas pelo trabalho e esforço. aquele foi um dos poucos dias que Lena não parecia perturbada.

As coisas pioraram entre nós. Toda vez que tentamos conversar acaba em discussão, e isso me deixa pior. Me sinto sendo mais um problema para ela. Eu não mando mais mensagens, e nem procuro ela feito louca na escola. Mas é raro quando o assunto não é ela. Lena se tornou parte da minha vida 24 horas por dia, mesmo que eu tente negar. E isso não esta me fazendo bem. Eu me sinto um lixo. Lena me trata feito lixo.

Imra e ela discutiram ontem. Ela falou que eu estava sendo louca em falar que ela mudou, Imra não gostou e foi me defender. Elas discutiram e por fim Jéssica, a nova sombra de Lena, se meteu e desaforou Imra. Elas se grudaram pelos cabelos e no final acabou todo mundo na detenção. Mas foi lindo ver minha amiga arrancar o aplique daquela vadia.

Meus pais me perguntam de Lena o tempo todo. Não passa um dia que não se lembrem dela. Eu sempre fujo do assunto o máximo possível, mas quando não da tenho que falar que nos afastamos. Eles querem saber o porque, mas eu nunca falo que Lena virou uma desalmada, como Imra e Mike falam. Sempre digo que foi pelas provas, ficamos ocupadas estudando e acabou acontecendo. Eu sei que eles não acreditam, mas por hora eles escolheram fingir então eu estou bem.

Eu fico bem quando estou ocupada. Mas quando fico sozinha eu choro muito. Então evito que isso aconteça.

Na manhã seguinte meus pais estavam se despedindo de nós.

— Minhas bebês, eu vou sentir saudades... – Mamãe falou pela milésima vez. — Agora me falem as regras.

— Sem festas.– Eu falei.

— Sem bebidas álcoolicas ou dormir fora. –Alex falou.

— E sem ninguém dormir aqui. – Eu terminei.

— E deixem a casa limpa. Lavem as roupas de vocês, e sem louça adormecida. – Mamãe continuou falando quando papai voltou do carro após guardar as malas. — O cartão do seu pai vai ficar, mas não é pra comer fast food todo dia. Façam comida e saudável. A menos que a Kara vá cozinhar, ai peçam uma pizza pelo bem de todos.

— Mãe!

— Desculpe, querida, mas é verdade.

— Nós temos que ir. – Papai falou e todos nos abraçamos pela milésima vez. — Alex, cuide da sua irmã. Não a deixe sozinha em casa.

— Pai!

— Desculpe, querida. Amamos vocês.

Assim que eles sairam Alex fechou a porta e começou a rir de mim. Meus pais não me deixavam sozinha em casa porque quando tinha quinze anos fui fazer um miojo no fogão e deixei o gás vazando, o que quase resultou em um incêndio enorme. E pra completar peguei intoxicação alimentar. Foi uma catástrofe.

Assim que o carro deles sumiu da minha vista uma bolsa foi jogada ao meu lado. Olhei curiosa para Alex, que me olhava com um sorriso enorme.

— O que é isso?

— Eu vou sair.

— Vai pra casa da ficante misteriosa?

— Não que seja da sua conta, mas vou. E sim, eu sei das regras. Mas você não vai morrer por ficar sozinha duas semanas, né?