Sim, claro… Aquele Jonas.
O profeta fujão, não é?O que achou que podia se esconder de Deus?
O que foi engolido por uma “baleia”?
Foi um grande peixe, mas não vem ao caso, caro leitor.
A questão está em ignorarmos toda uma trajetória e rotularmos alguém por um erro.O Jonas que fugiu, o Pedro que negou, o Tomé que duvidou.
Quantas vezes fazemos isso com as pessoas ao nosso redor?
Quantas vezes fazemos isso com nós mesmos?
“Eu sou um erro”, é o que dizemos, ao cometermos falhas. Fechamos os olhos para o fato de que há um Deus que não desiste de nós. Que vai nos buscar no navio de Társis. Que envia um peixe para salvar do mar e ainda dar uma carona. Que dá uma segunda chance para obedecer. Que ensina uma lição quando fazemos birra.
Mas a nossa madura autocobrança e perfeccionismo prefere encerrar tudo em um rótulo.
Um fujão.
Jonas foi melhor do que isso e eu creio que através dessa leitura Deus vai te mostrar que o dito profeta era mais do que uma decisão errada.
E você também é.
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Mais que um fujão: um devocional sobre Jonas
Non-FictionO livro de Jonas é uma narrativa emocionante e cheia de nuances. Porém a sociedade resolveu recortar uma pequena parte - a parte em que o profeta comete um erro - e estabelecer um rótulo para o personagem principal. "O profeta fujão." Da mesma forma...