São três da manhã
Em algum momento
Devo ter prometido a mim mesma
Que não escreveria tão tarde
Porque nunca sei se, de fato, é tarde
Pode ser uma linha tênue
Um meio termo perfeito
Entre o cedo e o tarde
Entre manhã e noite
Entre o hoje e o amanhã
O ontem também
É um limbo
O limite entre tudo e nada
Mas antes de tudo
Está acima de qualquer um
Qualquer designação de estado
É apenas o horário perfeito
Em que todos os lugares são perfeito
E tudo parece poético
E tudo é silencioso demais
Nem parece uma parte do mundo
É apenas o momento perfeito para sentir o mundo
Acima de qualquer julgamento
E ser apenas um sentimento
Às três da manhã
Às três da noite
Às três do limite
É quando a liberdade, de fato, existe
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versos preguiçosos de uma escritora medíocre
Poetryversos ruins escritos de madrugada e que provavelmente não vão tocar seu coração nem nada do gênero.
