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Maya🍭

Durante o caminho meu coração estava apertado, eu já sabia o que aconteceria logo em seguida, e me sentia mais fraca a cada segundo que íamos se aproximando da sua casa.

—Desce agora Maya. — resmungou impaciente entrando na casa sem me esperar.

Eu entrei logo atrás dele e me encostei na parede da sala vendo que ele tinha trancado a porta. Eu literalmente estava fodida.

—Pô garota, não sei nem por onde começar contigo, tu é uma desgraçada. Devia mesmo era ter ganhado a confiança do teu pai sem me envolver com tu.

—Então me deixe ir Carlos, meu pai vai desconfiar desse seu comportamento e quando saber, você vai morrer.

—Cala a boca Maya, na moral mesmo. Tu é muito cínica né? Tá achando que tá passando batida? Tô ligado que tu tá dando pro teu primo, sua cachorra. — gritou vindo em minha direção e me agarrando pelo pescoço.

Foi questão de segundos até eu ser jogada no chão e bater com muita força as minhas costas no sofá, como se não fosse suficiente ele me puxou pelos cabelos, me fazendo ficar em pé.

—Não quero tu com aquele seu primo tendeu? Se eu ver, vou mandar matar ele. Ele vai morrer por tua causa, é isso que 'cê quer? — ele apertou o meu maxilar forte enquanto eu segurava o máximo meu choro.

—Por favor, não faz nada com o Gustavo, eu te imploro Carlos!! Eu me afasto dele, te prometo.

—Eu tô com muito ódio da tua cara, viu o que tu fez garota? Isso tudo é culpa sua. Não se contenta só com uma piroca e foi caçar outra, é uma cadela mesmo! Tu acha que alguém além de mim iria te querer? Ele só quer te usar porque te acha uma puta, e é isso que você é, uma grande vagabunda.

—Juro que não fiquei com ele Carlos, deixa de ser doente. Ele é só meu primo, por favor acredita em mim.

—Tu é uma mentirosa, como que vou acreditar em tu? E quer saber mais? Eu sei tudo do seu pai, agora é ele que tá na palma da minha mão, e eu não vou parar até ver ele morto.

—Então sempre foi isso né? Todo aquele fingimento no começo do nosso relacionamento era só para conseguir a confiança do meu pai. Meu pai confiou em você é dessa forma que retribuí?

—Vou retribuir da forma certa, primeiro vou tomar tudo que é dele, depois vou matar a sua mãe, sua querida irmã, o seu irmão, você e por último ele, e isso não é nada mais justo, já que ele matou o meu pai.

—Não, não, por favor não! Deixa minha família em paz Carlos. Estou me sentindo horrível por ter envolvido com quem vai destruir minha família. — grito sentindo meus olhos inundando.

—Tu é muito sonsa, ninguém quer tu não garota, eu sinto muito nojo de ter ficado contigo, muito nojo, tu é nojenta. — ele respondeu irritado.

Eu sorrir entre às lágrimas e encarei ele debochada. Se ele iria me matar de qualquer forma, não iria aguentar mais nada calada, estava cansada dele.

—Engraçado que quando o Gustavo me chupou, ele dizia que eu era muito gostosa, o erro tá em você Carlos. — provoquei erguendo o meu queixo.

Sua expressão endureceu no mesmo momento, e eu deixei um sorrisinho escapar da minha boca.

—Eu vou te matar, vagabunda. Já tenho o suficiente pra foder tu e sua família. — ele gritou puxando meu cabelo e me jogando no chão.

—Então mata, em seguida vou te encontrar no inferno, já que meu pai vai te matar. E até no inferno você vai ter meu desprezo, porque eu nunca amei você, nunca! Sempre foi o Gustavo, se acha esperto é? Me usou para ganhar a confiança do meu pai, e eu te usei para esquecer quem eu amo de verdade, e nem para isso você prestou.

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