Capítulo 22: Festival

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Sábado, 31 de Julho (1 mês depois)


Um mês se passou desde que Nina e Todoroki fugiram da U.A. com a Liga dos Vilões, a turma nunca esteve tão desanimada, mas uma coisa que prometia animar eles nem que seja um pouco, assim esperava Aizawa e Yamada, era o Festival Cultural, e eles pretendiam fazer um show mais uma vez, já que toda U.A. havia gostado, só que dessa vez sem dança já que ninguém estava com energia ou ânimo para isso depois dos últimos acontecimentos.

Jirou era uma das que não se sentia disposta a cantar e não estava conseguindo escrever nada, mesmo que fosse sobre o que aconteceu, mas para a surpresa de todos, Bakugou mesmo super contrariado e sem confiança de que daria certo, escreveu uma música, e apesar de não ter uma voz muito melódica, todos concordaram que a voz dele seria perfeita para cantar um rock, e depois de muito insistirem e fazerem promessas, Bakugou aceitou cantar.

Eram os únicos momentos em que viam Bakugou, na aula e nos ensaios, fora isso, Bakugou não saia do quarto, apenas para comer algo, ele se fechou mais ainda e estava ainda mais agressivo e grosseiro com os outros.

Mina tentava, junto com Denki, animar Kirishima que com muito esforço ainda tentava ser o animado que unia a turma, Mina tentava o mesmo com Momo que era representante, com a ajuda de Iida, mas com ela o resultado era quase nulo.

A turma que antes era animada e dava dor de cabeça para Aizawa, se tornou uma turma deprimida e fria, tendo que se esforçar para animar uns aos outros, isso querendo ou não afetava o professor, que apesar de reclamar da agitação, gostava do caos que era aquela turma e vê-los tão abalados daquela forma fazia ele se sentir culpado.

No dia do festival, tudo estava pronto, Jirou se esforçou e, sem muita dificuldade, conseguiu ensinar Bakugou a tocar guitarra e ficou ela mesma na bateria, ele estava nervoso pois seria a primeira vez que cantaria pra outras pessoas ouvirem e uma música de sua autoria.

O ginásio estava cheio, todos estavam ansiosos para ver qual seria a apresentação avassaladora da 3-A esse ano, que sempre arrasava nos shows, e também curiosos já que não era do feitio de Bakugou escrever músicas e cantar, e todos queriam ver se o loiro explosivo da U.A. realmente tinha talento para tal, e pelo que perceberam, tinha sim.

Assim que começou a tocar, todos ficaram chocados, não era pra menos, não passava pela cabeça de ninguém que o loiro teria talento para cantar, mas a voz dele realmente combinava, para rock pelo menos.

Todos vibravam e adoravam a música, e os mais próximos da 3-A, entendiam todo o significado por trás da letra, e percebiam o quanto Bakugou havia se machucado, pelo visto ele e Nina realmente se tornaram bons amigos, não apenas parceiros de treino.

Se ao menos eles soubessem...

Quando a música acabou todos aplaudiram e gritaram, mas um assobio mais alto chamou a atenção de todos, que olharam para o teto e viram ninguém mais ninguém menos que Nina Diaz de cabeça para baixo colada no teto por chicletes na sola de seus pés, enquanto batia palmas.

Nina- Ora, devo admitir, vocês realmente são muito bons.

Ela pulou se soltando dos doces, os que estavam abaixo dela, abriram um espaço para que a espanhola não caísse em cima deles, e para amortecer a queda, Nina criou gelatina na sola dos pés e aterrissou sem problemas.

Nina- Quase fiquei emocionada, não sabia que te deixei tão triste assim, Katsuki...

Disse enquanto caminhava calmamente entre os alunos que se afastavam dela, consequentemente abrindo espaço para ela caminhar até o palco, ela estava diferente, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo alto e as raizes haviam crescido, dando pra ver o castanho escuro que era a cor natural do cabelo da espanhola, ela usava uma blusa preta sem mangas e de gola alta, um short verde, meias pretas que iam até metade das coxas e um cinto preto com umas latinhas de cada lado, provavelmente com açúcar para ela lutar, além de um olhar completamente debochado e sem uma única emoção além dessa.

 Disse enquanto caminhava calmamente entre os alunos que se afastavam dela, consequentemente abrindo espaço para ela caminhar até o palco, ela estava diferente, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo alto e as raizes haviam crescido, dando p...

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Continua...

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