II - Livraria

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  Marinette estava conversando com Alya por ligação enquanto costurava um rasgo de uma camisa azul de seu pai, a morena estava falando sobre os planos de viagem que faria com Nino, seu namorado.

– Quem me dera passar uma semana na Itália, tenho certeza que vocês dois vão se divertir muito. – a azulada disse sorrindo.

– Tô muito animada, e prometo trazer uma lembrancinha pra você.

– Vou cobrar. – as duas riram.

– Mas e aí? Você e o Luka conseguiram fazer alguma coisa ontem? – a morena perguntou.

– Não, só deixei ele em casa mesmo. Conseguimos conversar um pouco, e ele me apresentou a um cliente dele.

– Deixa eu adivinhar, mais um coroa careca e barrigudo com um carro velho? – as duas riram.

– Pior que não, um cara loiro muito bonito e da nossa idade. Mas o carro dele era velho.

– Uau, achei que nunca ia aparecer um desses na oficina do Luka. – Alya riu. – Qual o nome dele? Ele era simpático?

– Adrien Agreste, ele foi bem legal com a gente e foi super educado, até demais. – Marinette falou sorrindo.

– Pera, Adrien Agreste? O modelo famoso de Londres? – a morena perguntou eufórica.

– Eu sei lá, nem sei quem é esse.

– Pesquisa agora pra ver se é ele! – Alya pediu animada.

– Tá bom, tá bom! – a azulada riu.

  Ela ligou o computador a sua frente e pesquisou pelo nome do garoto, a primeira pessoa que apareceu era um modelo famoso. Após clicar no nome viu que era o mesmo Adrien que conheceu no dia anterior.

– Meu Deus. – Marinette disse olhando boquiaberta as fotos do homem. – É ele.

– Meu Deus digo eu! Você conheceu um dos maiores modelos londrinos! Além dele ser considerado um dos homens mais bonitos da década. – Alya falou chocada.

– Eu não fazia ideia de quem ele era. E eu achei ele muito familiar, mas tenho certeza de que nunca o vi antes.

– Você deve ter visto ele em algum lugar e não se lembra.

– Ah, eu lembraria se tivesse visto. – as duas riram. – E ontem ele ficou me encarando um tempo e disse que eu parecia muito com alguém que ele conhecia.

– Se você não namorasse eu diria que é o destino. É muita coincidência.

– Pois é, mas é só isso, pura coincidência.

– Bom, adoro fofocar com você, mas tenho que ir. Beijos amiga, se cuida. – Alya se despediu.

– Beijos, juízo na viagem hein! – as duas riram e desligaram a chamada.

  Marinette terminou de remendar a camisa de seu pai e foi até ele entregar, ele agradeceu e ela voltou para o quarto. Ficou um tempo mexendo nas redes sociais e logo ficou entediada, ela queria sair de casa mas não tinha para onde e com quem ir.

  Pensou por um tempo tentando imaginar o que poderia fazer, então se lembrou da livraria que tinha perto de casa, que também era uma cafeteria. Viu que já tinha passado das quatro da tarde e decidiu ir até lá, ler um livro tomando um café e comendo algo seria o passeio perfeito para aquela tarde fria.

  Ela trocou de roupa colocando uma mais adequada para o clima, pegou sua carteira e seu celular e saiu de casa após se despedir dos pais. Caminhou até a livraria com a esperança de não estar muito cheia, justamente para não ter muitas distrações enquanto lia.

blood and fangsOnde histórias criam vida. Descubra agora