Anos atrás:– Querido, você precisa contar para ela. Algum dia ela vai saber por si mesma, e não vai gostar. – Dalila fala.
– Não! Não entende? Faço isso para protegê-la, no momento em que eu contar a ela, ela vai se envolver nos meus problemas e isso não vai ser bom. –
– Eu sei disso, mas vai ser bem pior quando ela de fato se envolver mas não saber de nada. –
– Ela ainda é muito nova. Tem apenas 15 anos, é uma criança. –
– O que eu sou muito nova para saber? – Katherine entra no escritório.
– Filha, o que eu falei sobre escutar atrás da porta? – Sua mãe a avisa.
– Não muda de assunto, o que eu não posso saber? –
– Sente-se Katherine. – Seu pai fala e ela o obedece. - Filha...Eu mexi com as pessoas erradas e agora eu estou devendo para elas. Pessoas da máfia, não podemos brincar com isso. Por isso eu não queria te colocar nisso. –
Presente:
Depois de discutir com aqueles homens gigantes, eles venceram. Agora estou em um carro com eles me levando para algum lugar.
Mas não me julguem, eu não tinha muita escolha. Era ir ou ter minha cabeça perfurada por uma bala.
Maddie dormiu no meu ombro. Como ela consegue dormir agora?
Vejo o carro parando em frente a uma mansão. Era enorme!
– Maddie. Maddie, acorda. – Balanço ela com "delicadeza".
– Que foi? Estamos atrasadas?! –
A ignoro. O carro estaciona e vejo um dos homens abrindo a porta para nós duas.
Saímos meio receosas.
Ele nos leva até o andar de cima e abre uma grande porta preta. Bem, a maioria da decoração era da cor preta.– Senhor Harris. Aqui está a senhoria Lee. –
Vejo um homem sentado e virado de costas para nós. Mas era melhor ele ter continuado assim, porque quando ele virou, quase caí de costas. E parece que a Maddie teve o mesmo pensamento, pois teve a mesma reação que eu.
– Senhoria Lee, é um prazer. E você é... – Ele aponta para Maddie.
– Eu sou Maddie, senhor...que dizer você. Não que você não seja um senhor. Mas... é, eu vou calar a minha boca. – Ela abaixa a cabeça.
– Bem, sou Tyler Harris. Peço desculpas se meus amigos assustaram vocês, não era a intenção. – Ele fala, mas não me passa confiança.
– Acreditamos. – Maddie fala. – Não é, Kath? –
– Não. – Ela se vira surpresa. – O que foi? Ele não me passa nenhuma confiança. –
– Eu gostei de você, senhorita Lee. –
– Pode por favor, parar de me chamar de senhoria. E aliás, quem é você? – Ele dá pra uma risada sarcástica.
– Eu sou o homem que matou os seus pais. –
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Manchas Vermelhas
RandomDevo confiar nele? Óbvio que não. Então por que estou o ajudando? Sendo que se fosse por mim ele não faria o mesmo... Sou Katherine Lee, e seja bem - vindo(a) a minha história.