Konoha (abo e Narusasu)

Capítulo 1

Kiba Inozuka, um associado júnior na KH Corp, uma tradicional firma de advocacia de Konoha, estava atrasado, mas também ela se atrasa em quase tudo desde que era criança. Com vinte e poucos anos, olheiras aumentando, uma aparência insignificante, o tipo de pessoa que os outros esquecem de terem conhecido apenas umas horas depois, a não ser que seja muito próximo a ele, era velho de mais para ainda ser um associado júnior, mas também ingressava tarde na faculdade de direito. Levou a maior parte da vida para decidir oque queria fazer, e mesmo assim a faculdade de direito foi quase um acidente. Em termos sucintos, era uma procrastinador crônico: se havia documentos que deveriam ficar pronto em cinco horas, só concentrava sua atenção neles por volta das três horas, com maior relutância.

Desta vez, por causa do atraso de Kiba, seu chefe naquele caso, o associado sênior Naruto Uzumaki, se apresentou a juíza Tsunade Senju sem o relatório de que precisava, argumentando contra um pedido de embargo temporário de obra apresentado por um advogado que andava atrás de ambulâncias em busca de clientes chamado Sai Yamanaka, especializado em ações de indenizações pessoais. E na firma a juíza Senju era conhecida como "muito dura", ou as vezes, quando algum advogado saia queimado de seu tribunal, como "aquela vaca de toga preta". 

Kiba subiu apressado pela escadaria no centro de Konoha sussurrando baixinho empurrando as pessoas a sua frente. Disparou pelo saguão, decidiu ir contra o elevador, e subiu correndo a escadaria principal de dois em dois degraus - de madeira já um pouco desgastado - ainda sussurrando baixinho. Estava sem folego quando os funcionários e advogados trabalhando nas mesas da biblioteca mal levantaram os olhos. Kiba entendeu que se encontrava numa enrascada, poque podia ouvir os advogados lá dentro já argumentando. 

- Essa obra representa um perigo grave e irreversível para o povo que não suspeita de nada!

Esse deve ser o tal advogado, pensou Kiba, um cara seboso.

- Meritíssima - disse Naruto, sem esperar que o Yamanaka continuasse - não existe qualquer prova, absolutamente nenhuma, ligando alguns dos sintomas de denuncia ao novo projeto imobiliário do meu cliente.

Kiba abriu a porta sem bater e sem pensar nas possíveis consequências da ira da juíza Senju. A juíza, no entanto, sentada tranquila a mesa, um pouco divertida com a discussão dos advogados a sua frente, o ignorou por completo.

- Isso não e verdade! - protestou o moreno

- Pois então prove! 

- Um de cada vez por favor - interveio a juíza Senju - Sr. Yamanaka?

- Está atrasado - murmurou Naruto para o amigo ao lado

- Foi mal - disse ele com um sorriso envergonhado no rosto

Era a primeira vez que Kiba entrava num gabinete de juiz e ficou surpreso ao ver que só era uma sala comum, como a de um advogado, com as inevitáveis estantes de madeira do chão ao teto. De certa forma esperava mais; pelo menos um martelo de juiz. Também achou que a juiza Senju meio magra, de meia idade, cabelos loiros, não parecia tão feroz assim. Subestimar as pessoas era outro do defeito de Inozuka.

Sai lançou um olhar furioso para Naruto e Kiba, por um momento, se perguntando oque havia no envelope que Kiba trazia, e por que era tão importante? Só depois de um tempo observando, ele voltou a se virar para a juíza. 

- Meritíssima, desde que a Akimichi Corporation iniciou a construção, o local em que meu cliente reside se encontra amortalhado por uma nuvem de poeira pestilenta, de cheiro fétido, repleta de germes! Meu cliente - foi interrompido.

- Meritíssima! - gritou Naruto, tentando interromper.

- Um de cada vez! - disse a juíza Senju - presumo que ainda não acabou.

Sai não percebeu ou ignorou os sarcasmo na sua voz.

- Não, meritíssima, ainda não acabei, Como eu estava dizendo, por causa desse nuvem poluída, causada pelo desrespeito da Akimichi Corporation ao direitos humanos básicos, meu cliente e obrigado a respirar todos os dias conhecidos carcinógenos. Não apenas meu cliente esta indignado, mas os outros moradores da área também estão indignados. E se apresentam todos os dias para aderir a esta ação, uma ação por justiça!

- Meritíssima, alego que não a outras denúncias até que... - Naruto respirou fundo, olhou para o Sai, voltou a olhar a juiza. - ...o colega começou a bater de porta em porta para promover um pequeno negócio.

- É uma acusação indigna e antiprofissional! - protestou Sai.

Kiba sorriu e a juíza percebeu.

- Senhores!

A juíza Senju começava a sentir dor de cabeça e já não aguentava mais aquela ação despropositada.

- Desculpe, meritíssima - disse o loiro - posso continuar?

A juíza acenou com a cabeça 

- Essa "poeira pestilenta", como o advogado a chama, apareceu em apenas três ocasiões. Apenas três. Em cada uma, amostras foram examinadas por um laboratório independente e temos os resultados.

Kiba entregou ao chefe - e amigo - um documento e um pequeno saco plástico. Naruto examinou o documento rapidamente, embora já soubesse oque havia, e depois disse de forma suave:

- E calcário, meritíssima. Calcário. Desagradável, mas inofensivo.

Naruto olhou para o saco plástico com o ar afetado.

- Posso ver isso, por favor? - Pediu a juíza.

Naruto entregou o documento e apontou pra as palavras que davam as conclusões. 

- Inofensivo?! - Exclamou Sai

- Definido pelo dicionário como algo que não causa danos. - Acrescentou o loiro.

Ele entregou a Sai o saco com o pó de calcário, depois se virou e acenou com a cabeça para dispensar Kiba, que gostaria de ficar para ver oque a juíza iria decidir, mas compreendeu a ordem.

- Queria ter ficado - sussurrou baixinho para o loiro ao lado que soltou uma risada nasal.

Mais uma vez Sai ignorou ou não percebeu o sarcasmo.

- Sei oque significa - Deu um sorriso debochado pra Naruto que devolveu com um simples sorriso de lado. Sai fez uma pausa para pensar, por alguns segundos. Ninguém percebeu quando Kiba havia saído e fechado a porta. - Meritíssima, ninguém esta pensando nas crianças neste caso. Imagine como as crianças daquele lugar devem ter se sentido.

Naruto revirou os olhos, mas a juíza fingiu não notar. Conhecia muito bem a diferença de posição e poder das duas firmas de advocacia representadas a sua frente, e estava determinada a ser o mais justa possível.

To Be Continued

Capitulo não revisado, não esqueçam da estrelinha e espero que tenham gostado :)

Ate mais! ^^