Oii lindes e perfeites, cheguei com o primeiro capítulo da fic, gostaram? Espero que sim. Antes de passar pro início de tudo, vou dar alguns avisos.
Primeiramente, nem tudo vai ser 100% igual o tvdu, teremos diferenças como a Hope nascer antes da hora, por exemplo.
Outra coisa, não sei se vocês sabem, mas s/n = seu nome, ou seja, não vou colocar muitas características físicas sobre a personagem, já que cabe da imaginação de cada um.
Por fim, queria avisar que toda a fic vai ser narrada pela s/n, então só teremos um ponto de vista.
Foi isso. Espero que gostem da fic e não tenham medo de votar ou comentar. Agora, sem mais enrolação vamos partir pra estória.
POV S/N
- Você precisa ir na festa de halloween no sábado - Rafael dizia como se a confraternização na prefeitura fosse a melhor festa da vida.
- Eu não perderia por nada - Lógico que eu menti, provavelmente vou inventar que os meus pais não me deixaram ir ou algo assim.
Eu odeio festas que as pessoas vivem representando os vampiros de forma equivocada. Eu sei o que é ser uma vampira desde os dezenove anos e posso dizer que nunca usei capa preta ou tenho sensibilidade ao sol. Nós somos como pessoas normais que se alimentam de sangue dos esquilos do parque e têm o prejuízo de nunca morrer.
Os humanos têm o incentivo de viver a vida, porque, mesmo que ela seja uma droga, ela é finita. Pra mim, a vida vai ser uma eterna droga, até alguém descobrir como me matar. Eu não sei quando fui transformada e nem quem fez isso, mas sei que ainda não existe uma arma certa que pode me matar, pelo menos a estaca de madeira não funciona. Um caçador de vampiros descobriu isso da pior maneira.
Esse ano eu completo 319 anos e, fui incapaz de descobrir como morrer, nessa idade eu já vivi de tudo, só queria o meu descanso eterno. Mas não, eu estou fadada a viver construindo uma vida, arrumando as malas, abandonando tudo, construindo outra vida...
Eu só queria que os humanos também fossem imortais ou que eles aceitassem quem nós somos. Eles são incríveis, mas só tenho cinco anos de vida com eles, senão podem desconfiar da minha condição e tentarem me matar. Se eu cheguei a pensar em transformar humanos? Claro que sim, mas nunca fui capaz de completar o serviço.
Atualmente, faz alguns meses que me mudei pra uma mansão em Nova Orleans. Tudo bem que eu tive que hipnotizar os moradores da casa para me aceitarem como filha, mas quem nunca faria isso? Meus pais morreram a séculos e, essas pessoas aí não precisam tanto do dinheiro que possuem.
O Rafael é um dos funcionários da casa e meu melhor amigo, a gente conversa sobre tudo. Alguns até dizem que temos algo, mas só ele sabe muito bem da minha preferência e eu sei da dele. Pelo menos isso, um novo início, fadado ao término em exatos 4 anos e meio. Só espero que, em Nova Orleans, não aconteça o mesmo com Nova York...
- Caramba, s/n. Você está fazendo aquilo de novo - Rafael reclamou me trazendo de volta pra realidade.
Mas eu não prestei atenção nele, pois toda a minha atenção estava voltada nela. Em 1894, pelo vidro da janela de minha casa, foi a primeira vez que a vi e, ali, eu tive certeza que tinha encontrado quem eu sempre procurei.
Ela usava um vestido tão azul quando os seus olhos profundos hipnotizantes. Seu rosto tinha aparência angelical, mas a forma que ela brigava com o cocheiro dizia outra coisa. A sua testa franzida numa expressão de raiva fazia o meu coração bater mais forte. Uma cascata de cabelos ruivos e cacheados caía em parte de seu rosto dando um ar de mistério e o seus dentes eram tão brancos que refletiam com o sol. E agora eu percebo que isso soou brega, mas eu não ligo, porque só tinha uma pergunta:
- Quem é ela? - Apontei para a mulher.
- A senhorita Mikaelson? Ela é nova na cidade, mudou-se três dias atrás com sua família. Eles vivem na casa ao lado.
- Por que você não me avisou antes, seu tolo? Como moradora da casa ao lado, é meu dever dar as boas vindas à ela e sua família.
- Não comece, s/n. Ela... - Antes que Rafael pudesse falar besteiras, o deixei sozinho e fui em direção a rua.
- Senhorita Mikaelson - Falei com um sorriso no rosto e o cocheiro me encarava como se eu tivesse feito a maior burrada da minha vida.
- Vim lhe dar as boas vindas a nossa vizinhança. É uma honra que se tenha mais mulheres da minha idade por aqui.
- Quem é você? - A ruiva perguntou com desdém e me olhava de cima abaixo.
- s/n s/n, a vizinha ao lado, a....
- Tanto faz - A ruiva voltou a falar com o cocheiro - Eu já lhe disse, Ted. Nunca mais deixe que Damon Salvatore suba nessa carruagem novamente.
- Me desculpe mais uma vez, senhorita Mikaelson.
- Acho melhor você parecer mais arrependido do que isso. Você não gostaria que meu pai soubesse...
Como se fosse instantâneo, o homem se jogou de joelhos no chão sujo da rua. Por um instante tive a curiosidade de saber quem era o pai daquela mulher.
- Por favor, Madame. Tenha piedade, não conte para o seu pai. Eu lhe prometo... - Antes que o homem continuasse, ela parou para me encarar.
- O que você ainda faz aqui?
- Eu vim lhe dar as boas vindas.
- E já não fez isso? O que ainda está fazendo aqui? - A mulher não escondia sua irritação e a sua sombrancelha arqueada mostrava isso.
- Você deveria agradecer a minha gentileza, depois eu te chamaria para tomar café e...
- Não, muito obrigada. Ted, levante logo daí - A ruiva seguia em direção até a sua casa, mas eu a impedi segurando o seu braço. E o homem me encarou como se eu estivesse prestes a morrer ali mesmo.
- Como você ousa me tocar? - Por um instante, tive a impressão de que os olhos daquela mulher tinham ficado amarelados.
- É que vai ter uma festa de halloween no fim de semana, lá na prefeitura, e queria te convidar pra....
- Você precisa entender algo - Hope me interrompeu antes que eu continuasse a minha fala - Eu gosto de garotas e garotos, isso não é uma barreira. Mas tem uma coisa: sinto muito, você não faz o meu tipo.
- E qual o seu tipo? - Perguntei em expectativa. Eu faria qualquer coisa pra saber.
- Humanos - Ela respondeu me deixando sem palavras e entrou em casa como se nada tivesse acontecido.
Como ela sabia que eu não era humana?
Até o próximo capítulo
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Matter of time (Hope Mikaelson/you)
Fanfictions/n s/s estava cansada de sua vida monótona de imortalidade e, como se fosse o destino agindo, ela conheceu Hope Mikaelson. A mulher misteriosa e mal humorada foi a paixão imediata de s/n, porém esse sentimento não foi correspondido. Desde aquele di...