Capítulo 10

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Christian= Dul! – estava na cadeira de rodas enquanto a mãe o empurrava. – Meu Deus, você está linda!

Dulce= Que saudade de você! – soltou-se do marido e foi até ele. – Ah, Christian, como você fez falta! – abaixou-se e o abraçou.

Christian= Estava com tanta saudade de você, Dul! – ele deu seguidos beijos no rosto dela. – E a pequenininha, como tem se comportado?

Dulce= Muito bem! – deixou que ele lhe tocasse a barriga. – Essa semana pegou leve nos enjoos.

Christian= Está crescendo rápido. – reparou. – Vai devagar aí, Cami! O tio não aguenta as emoções!

Dulce= O pai dela menos ainda! – brincou e afastou-se para que o marido pudesse se aproximar.

Christian= E aí, Christopher? – lhe estendeu a mão.

Christopher= Tudo bem? – abraçou-o. – Como está a recuperação?

Christian= Estou levando. – sorriu de lado. – Até que bem. Estou sentindo é muita falta da Mai e das crianças. Ela me disse que você deu uma ajuda boa, né? Obrigado por isso.

Christopher= Não é nada. – piscou para ele, aparentemente o clima com o cunhado estava razoavelmente bom.

Dulce= Mãe... – olhou-a. – Oi...

Blanca= Hm, Dulce María! – então a abraçou, e o fez com carinho, por longos segundos.

Dulce= Tudo... bem? – levantou o rosto para respirar, mas a mulher não se moveu.

Blanca= Ai, Dulce... – beijou demoradamente o rosto dela.

Dulce= Hey, mãe... – com certa dificuldade, conseguiu girar o rosto e olhá-la. – O que foi? – reparou na expressão chorosa dela. – O que houve? Isso era saudade, era?

Blanca= Eu não tenho coração para você. – voltou a abraçá-la. – Ai, Dulce María!

Dulce= Ô, mãe... – sorriu e acariciou o cabelo dela. – Está tudo bem. – mirou o irmão, acenando para que ele fizesse algo. – Vocês chegaram bem, está tudo certo. – a senhora manteve-se imóvel. – Christian! Faça alguma cosa! – sussurrou para o irmão, que deu de ombros. – Amor! – então mirou o marido.

Christopher= Eu? – apontou com espanto para si mesmo e a morena arqueou as sobrancelhas. – Christian, faça algo! – mirou-o. – Anda, vai! A mãe é sua!

Christian= A sogra é sua! – sussurrou de volta e o diretor bufou.

Dulce= Mãe... mãezinha? Meu amor? – separou-a de si e espantou-se ao vê-la com os olhos vermelhos. – Ô, mãe, está tudo bem. Foi uma viagem, vocês chegaram, nós estamos todos aqui. – enxugou o rosto dela. – Que tal cumprimentar o seu genro favorito... e único? – empurrou-a para o diretor.

Christopher= Bem-vinda, Blanca. – forçou o sorriso ao cumprimentá-la. – Espero que tenha feito boa viagem.

Blanca= Pensei que você conseguiria fazê-la ficar. – abraçou-o. – Mas você não me ajuda mesmo, Christopher.

Christopher= Mande? – piscou seguidas vezes, sem conseguir digerir tal cobrança.

Blanca= Onde está o meu neto? – separou-se dele. – Não quiseram trazê-lo?

Dulce= Mãe, meu amor, sem drama, né? Que de drama já me basta o marido... as cunhadas e provavelmente os filhos. – abraçou-a de lado. – Guga está na creche, você poderá vê-lo mais tarde, assim como o Nico. – passou a andar e piscou para que os dois homens a seguissem. – Por enquanto poderá ver a Mai e o Richie, vai matar a saudade de todo mundo! Sem mais drama!

A Sósia - Volume IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora