Em suas tentativas de destruir Voldemort, Harriet Dorea Potter estava pronta para fazer qualquer coisa. O que ela não previu foi a ajuda vinda de uma fonte inesperada.
Ou quando Regulus Arcturus Black foi bem recompensado por sua bondade para com se...
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"Vamos apenas torcer o pescoço dele e acabar com isso, talvez ele fale então." Ron suspirou, frustração em sua voz.
"Ah, vamos Rony, deixe a coitada em paz. Você sabe como ele é fiel aos seus mestres anteriores. Tenho certeza de que se explicarmos nossas razões, ele eventualmente cooperará." Hermione olhou para seu amigo.
"Mas 'Mione, nós tentamos argumentar com ele por horas e o maldito idiota não se mexeu. Você não pode passar por sua cabeça dura. Estamos perdendo um tempo precioso." Ron revirou os olhos exasperado com a postura de Hermione. Mesmo que Monstro nunca tenha mostrado seu respeito, ela ainda o defendeu.
Harriet estava ficando cansada de suas brigas diárias; o peso de sua missão e suas circunstâncias terríveis pioraram as coisas.
Ela sabia que Ron estava preocupado com sua família, depois que eles partiram abruptamente, eles não ouviram nada sobre o destino dos Weasleys.
O problema de Hermione era outra coisa, ela estava desmoronando sob o peso de sua culpa. Harriet teve pena da amiga, o que ela fez foi inconcebível. Ninguém teve coragem de apagar as memórias de seus pais e toda a sua existência nesse meio tempo.
Ela cruzou os braços sobre o peito assumindo o controle antes que fosse tarde demais: "Pode parar, por favor, este não é o momento nem o lugar para suas longas discussões. Vou falar com ele sozinho. Se ele se recusar novamente, pensaremos em outra coisa."
"Mas Harriet, deixe-me..." Ron choramingou novamente.
"Rony, pare!" Hermione o cortou com um olhar firme,''Deixe Harriet tentar, ela é Lady Black agora, ela tem mais chances com ele.
"Obrigado 'Mione, vá descansar, eu vou te contar como vai ser de manhã." Harriet sorriu para ela, era em momentos como esse que ela era extremamente grata pela amiga, ela a entendia como nenhuma outra.
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Harriet respirou fundo antes de se dirigir para as cozinhas. Por mais que ela pedisse para ele escolher um quarto, mesmo que fosse o menor da casa, o elfo teimoso recusou e continuou dormindo em seu armário minúsculo e sujo.
"Monstro, posso ter uma palavra com você?" Ela o chamou tentando ser gentil.
Ele apareceu na frente dela:''Você me chamou Senhora? O olhar em seu rosto era de pedra. Enquanto ela o observava calmamente; ela se perguntou por que ele parecia sempre zangado e ressentido.
Eles continuaram olhando um para o outro por um curto período e ela usou o tempo para controlar sua frustração, não seria bom ofendê-lo.
"Monstro, eu preciso de sua ajuda." Ela esperava que sua voz cortada o desencorajasse a desperdiçar seu tempo. Como Lady Black, é seu dever me ajudar. Ela não se sentia nem um pouco envergonhada de sua conduta. Tempos de desespero sempre exigiam medidas desesperadas, ou pelo menos era assim que os negros costumavam agir.
