Uma história típica, dois caras simples. Gabriel esta no segundo ano do ensino médio e quer viver o máximo, mas tem algo que lhe impede, Yuri está no terceiro ano e quer ter uma vida comum.
Olá! Eu não sei contar histórias então eu tô muito nervoso... acho que você nem vai ler... tá, tô enrolando
Essa narrativa é sobre mim, Gabriel é meu nome, tenho 16 anos e morava em Fortaleza, lá estudava em uma pequena escola chamada "Little boys"
- AAAAAAAAAHHHHHHH QUE LEGAAAAAAAAL!!! - Gritou meu amigo Gomez
Eu gosto dele... NÃO ASSIM!!!!!
- Calma, eu só vou pra uma escola no Canadá
- Você devia estar feliz - disse a minha amiga Nicole
- Eu tô feliz, é que... eu vou me mudar e... eu não tô pronto - Eu falei isso chorando, é sério.
- Você vai ficar bem lá? - Gomez perguntou
- Eu não sei...
A conversa não durou muito e meu pai chegou e nos levou até o aeroporto (Gomez e Nicole insistiram em ir junto), o que tornou a despedida muito mais triste
Ri com Gomez tentando fingir que não estava chorando e entrei no avião, fiquei mais de 4 horas sentado... minha bunda ficou dormente
Chegando lá, finalmente, avistei minha avó acenando e fui pra casa com ela
Emcasa:
- Gabriel, você quer sair pra comer algo? - perguntou minha avó
-Claro - respondi feliz
Quando terminei de me arrumar fiquei encarando uma foto no meu celular que achei meio estranha...
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- Ele é bonito, não é? - perguntou minha avó
Eu levei um susto enorme e perguntei pra minha vó se ela já sabia de certas coisas sobre mim, ela disse: "Eu já sabia a muito tempo, netinho"
Eu fiquei triste, não é pra menos, eu escondi por anos e do nada minha vó descobre
Fomos até um restaurante perto de casa, muito diferente dos restaurantes do Brasil, e lá nos encaminharam até a nossa mesa (ligamos antecipadamente pra fazer reserva)
Sentamos e pedimos a comida, olhei ao redor enquanto esperava, admirando o local
Logo depois de um tempo a porta do restaurante se abre, um rapaz mais ou menos da minha idade surge das sombras, seu cabelo era vermelho, cortado nas laterais, usava roupas afeminadas e gesticulava com as mãos, fazendo linguagens de sinais
- "Eu vou querer o rodízio" - foi o que ele disse
Minha avó ficou me encarando enquanto eu olhava a beleza dele
