S/n é filha de um anjo caído, uma Nefilim, com um passado que a deixou com muitos traumas. Ao conhecer Dean Winchester, ela acaba sendo obrigada a entrar em uma luta interna com os seus próprios sentimentos.
A amizade com Sam Winchester também se t...
O meu nome é Dean Winchester, filho de jhon e Mary Winchester e irmão mais velho de Sam winchester. A minha mãe morreu quando eu tinha quatro anos, em um incêndio suspeito que mudou toda a nossa vida.
O meu pai criou eu e o meu irmão para sermos como ele, um caçador do sobrenatural. Não tivemos uma infância normal, vivíamos na estrada, não tivemos um lar, nada na nossa vida era normal. Eu quis muitas vezes que fosse, Sam até tentou, mas acho que uma vez que você entra nisso não tem mais como sair.
Recentemente fiquei a beira da morte e o meu pai, para me salvar, entregou a sua alma e o colt - uma arma que mata quase todo o tipo de criatura - Ao demônio que matou a nossa mãe. Agora eu e Sam estamos a caça desse demônio para vingar a nossa família, recuperar o colt e acabar de vez com essa loucura.
Não fazemos ideia de quais são os planos do demônio do olho amarelo - Como o chamamos - apenas sabemos que ele precisa do Sam e é o meu dever protegê-lo, é a missão que o meu pai me deu antes de ir pro inferno e eu vou cumprir nem que isto custe a minha vida. Precisamos continuar com o negócio da família e continuar salvando as pessoas.
- Ei, Dean! - Sam me chama, tirando-me dos meus pensamentos
- Fala Sam - suspiro sentindo o cansaço dos últimos dias
Estamos na beira de uma estrada em Oklahoma, encostados no capo do carro, nos recuperando da última caçada enquanto decidimos o próximo destino.
- Como você está? Digo, com esse lance todo do papai
Deve ser a primeira vez que me obrigo a pensar no que realmente estou sentindo. Raiva? Dor? Tristeza? Desespero? Medo? Eu não sei, talvez uma mistura de tudo.
- Eu... vou ficar bem - minto - Só precisamos dar um fim nisso e fazer o sacrifício do papai ter valido a pena.
Não, eu não vou ficar bem, talvez as coisas nunca fiquem, mas preciso que pelo menos um de nós tenha esperanças e que esse alguém seja o Sam.
Assumo o volante e Sam se ajeita no banco do carona. Pergunto para onde vamos agora enquanto ele analisa o diário deixado por nosso pai e algumas fichas policiais.
- Acho que tem trabalho em Hoppewell na Virgínia, Parece ser um dos nossos. Pelo que eu vi aqui no diário do papai, pode ser um cão negro.
Ligo o carro e dou início a viagem enquanto Sam explica o caso. Um arquiteto se jogou do último andar de um condomínio que ele mesmo projetou.
- Constrói um prédio e pula do alto dele. Que classe! Quando ele chamou o controle de animais?
- Dois dias antes
- E ele disse cão negro?
- É... Um cão negro feroz e selvagem - diz Sam lendo a ficha da polícia - As autoridades ainda não encontraram e ninguém viu. A polícia não consegue entender como um cão selvagem passa pelo porteiro, pega o elevador e começa a destruir um apartamento de luxo. Depois, cessa as ligações e ele não vai trabalhar, dois dias depois ele se atira.
- Acha que é um cão negro mesmo?
- Pode ser
- O que diz o folclore?
- É tudo muito vago. Existem espectros de cães negros no mundo inteiro. Uns dizem que são espíritos de animais e outros dizem que são presságios de morte. Seja como for são grandes e malignos
- É, aposto que podem arrancar a sua perna, olha só - mostro sorrindo o desenho que Sam havia me dado - O que é? - pergunto vendo que ele não achou graça - Eles podem!
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- Só dirige - diz pegando de volta o papel
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🎵 Carry on wayward son - kansas
"... Siga em frente, meu filho rebelde Haverá paz quando você tiver terminado Repouse sua cabeça cansada Não chore mais..."
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