CAPÍTULO #14

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— Você sabe que é minha número um, não sabe? — Falo, sorrindo galanteador enquanto via Wandy colocar mais cookies em meu prato, quentinhos e saindo do forno

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— Você sabe que é minha número um, não sabe? — Falo, sorrindo galanteador enquanto via Wandy colocar mais cookies em meu prato, quentinhos e saindo do forno.

— E você sabe que é o motivo de eu precisar ir ao mercado toda semana, não sabe? — Rebateu, me olhando seriamente. Apenas sorrio, a beijando no rosto e dando um tapinha em sua bunda, que a fez gritar, batendo em meu braço enquanto eu corria para fora da cozinha, que por sinal era meu lugar favorito da casa.

Como alguns cookies, passando pela sala e planejando subir para meu quarto, mas paro assim que ouço o toque de notificação do meu Tablet. Olho pela sala, o procurando e avistando o aparelho no sofá, onde eu trabalhava recentemente. Ponho mais dois cookies na boca, caminhando até ele e o pegando, desbloqueando o aparelho e analisando a notificação.

Atraso de pagamento.

Oh, a princesa vai amar esse trabalho.

Um velhote de 58 anos, alcoólatra e viciado em cocaína, nos deve uma grana preta por usufruir dos nossos jogos e produtos de consumo – bebidas e drogas – há 8 meses. Faz promessas de pagamentos há 2 meses, mas a nossa tolerância não passa disso. Já foi indiciado por roubo, estrupo e violência doméstica. Enfim, o velhote está apenas ocupando espaço no mundo e atrapalhando algumas vidas.

Então, nosso especialista em cobrança, vai amar livrar a sociedade desse encosto.

Suspiro, primeiramente terminando de comer, para só então procurar por Caius. E sem sombras de dúvidas, a princesa está treinando na academia. Ele praticamente mora lá. É um viciado em luta, mas o trabalho dele exige isso, já que na maioria das vezes ele faz combate corpo a corpo.

Mas não é como se ele sofresse algum risco.

Caius é uma verdadeira máquina de matar.

E, magicamente, ainda estou vivo.

Sigo para a academia, parando logo na entrada ao vê-lo no ringue de luta, treinando golpes complexos com o saco de areia dependurado. Nesses treinos, ele sempre usava apenas uma bermuda esportiva preta, e por mais que eu já tenha visto Adrian reclamar, ele nunca usava luvas de proteção para socar o saco de areia.

Me encosto na parede, cruzando os braços e o observando. Ele estava banhado em suor, o que fazia seu corpo brilhar com a iluminação da academia. Seus músculos se contraíam a cada golpe e seu olhar se mantinha focado, não chegando a notar minha presença. Era como se eu pudesse enxergar seu sangue fervendo, borbulhando de excitação, um prazer pela luta. Ele estava nesse momento em seu modo batalha, ele estava pronto para qualquer ataque. E para meu bem físico – sim, eu conheço meus limites, mesmo que não pareça –, apenas fiquei o observando, esperando ele terminar. E, de certa forma, era muito bom vê-lo treinando, mas jamais admitiria isso para ele.

Com um último golpe dado, ele parou, respirando fundo. Seus ombros largos subiam e desciam pelo cansaço e esforço físico. Ele não notou minha presença, desceu do ringue, pegando uma toalha branca nos armários e seguindo para o vestuário. Sorrio, seguindo ele.

KING OF SEX - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora