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NOTAS DO AUTOR

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NOTAS DO AUTOR

Eu não revisei, então provavelmente vai ter erros

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- Aqui, Xiao Xingchen. Regras antigas - Xue Yang estendeu palitos de madeira para o mais alto - Escolha um - o Xiao tocou a mão do outro procurando pelos palitos e pegou um - Esta aqui, tem certeza?

Xiao Xingchen assentiu

- Daozhang que pena você pegou a mais curta - sorriu - Eu venci. Vá buscar comida - pegou a cesta de palha que usavam para buscar comida

- Está bem, eu vou - o de branco se levantou

- Volte aqui - puxou-o pelo braço o trazendo de volta para sentar ao seu lado - Eu vou

- Oh, quer tentar de novo?

- Não seja bobo A-Chen, eu peguei a mais curta e escondi a mais longa. Qualquer uma que pegasse, eu sempre teria a mais longa. Estou brincando com você - voltou a sorrir - Bom, já chega eu vou buscar comida, me espere

- Tome cuidado

O dia passou voando e logo a noite pairou sobre o céu da vila caixão, a pequena A-Qing já estava encolhidinha na sua cama e Xue Yang também estava na mesma situação da garota (só que nos braços de Xiao Xingchen)

- Sentir saudades

- De que? - questiona Xiao Xinchen

- De você, de nós, assim desse jeito

- Eu estou aqui, sempre vou estar - Xiao Xingchen acariciou o cabelo do que estava em seus braços

Xue Yang lhe olhava como nunca olhou para alguém, não era ódio, nem raiva, eram um sentimento que nunca imaginou que sentiria, acho que nunca sentiria amor

O dono de vestes brancas sorriu

- Xue Yang...

Então, Xiao Xingchen sabia?

- Claro que eu sabia querido - colocou suas mãos no rosto do de preto

- Eu achei que - pulou pra fora dos braços de Xiao Xingchen - V-você

- Você acha que eu quero alguém como você do meu lado? - sua expressão agora estava fria

- Eu não queria, eu sinto muito - os olhos de Xue Yang ardiam

Oh, ele iria chorar

- Não você não sente, você é um verme

Xue Yang caiu

- Você é a pior pessoa que eu já conheci, eu odeio você, odeio, odeio, odeio - a cada palavra que o Xiao dizia eram como uma facada no peito de Xue Yang

Olhou para Xingchen que ainda lhe golpeava com palavras e sangue

Muito sangue

Os olhos de Xingchen começaram a transbordar vermelho

- E sua culpa








A-Qing havia sumido, era sua culpa, Xiao Xingchen estava morto, era sua culpa









2 semanas antes

A-Qing caminhava até a vila caixão com seus saquinho de doces que havia comprado com o dinheiro que seu amigo de branco lhe deu, a garota andava um pouco rápido demais fazendo assim derrubar o seu saquinho sem querer

Se abaixou e tateou o chão a procura dos doces e se levantou para continuar seu percurso, se não fosse pela voz de um homem (que definitivamente não era seu amigo de branco ou o homem misterioso que lhe dava doces)

- Garotinha - A-Qing ficou em alerta - O sol está se pondo. Se realmente não enxerga não deveria andar tão rápido - A-Qing continuou calada - Senhorita

- Qual o problema?

- Por acaso conhece um cultivador cego de branco com uma espada? - Qing hesitou por um momento

- O que você quer com ele?

- Você o conhece? Onde ele está? - o homem até então desconhecido pela garota agarrou seu pulso, mas felizmente foi rápida para se soltar do aperto do homem

- Talvez eu o conheça

- Senhorita - o homem se curvou para a garota, mas em vão, já que a mesma era cega - Como o encontrou?

- Bem, se responder às minhas perguntas, posso contar a você onde ele está

-Tudo bem

- Você é amigo dele?

- Sim

- Você o conhece mesmo? - perguntou desconfiada - Qual a altura dele? Como ele é? E como é a espada dele?

- Ele tem quase a minha altura, tem uma boa aparência, a espada tem flores de geada gravadas

A-Qing pensou por um momento

- Acho que você não é mau, venha comigo



Talvez se ela tivesse pensado mais um pouco nada disso teria acontecido

Culpa


A-Qing sentia culpa por dizer que conhecia seu amigo de branco






Song Lan sentia culpa por dizer palavras tão duras para Xiao Xingchen






Xue Yan sentia culpa por causar o fim de quem amava














O amor é escaldante
E o ódio é Gelado

Liberation at Desert City Onde histórias criam vida. Descubra agora