Duskwood: Escola Dos Mistérios

Capítulo 1: A mensagem

"Estradas? Para onde estamos indo, não precisamos de estradas"

(Recomendado ler no modo escuro. Boa leitura)
_________________________________________

Duskwood O. High sempre foi a principal escola de ensino médio da cidade de Duskwood. Não muito diferente dela, também foi construída sobre segredos inimagináveis.
Não havia nada muito terrível sobre a escola, apesar disso. Pelo menos, nada que antes tivesse sido descoberto.

Avani se levantou da mesa e logo se retirou da velha e imensa biblioteca.
O seu cabelo azul e ondulado brilhava enquanto passava pelas janelas com vidraças góticas, coloridas e desenhadas.

É dito por alguns que foi o primeiro lugar a ser construído na escola por ser tão velha. Outros acreditam fortemente que é assombrada pelo fato de suas altas, velhas e parcialmente destruídas estantes de madeira fazerem barulhos estranhos e livros caírem lá de cima sem explicação. Por esse motivo, ninguém, exceto por pessoas da limpeza, a bibliotecária e alunos que querem tranzar visitam o lugar.

Avani se encantou com o lugar desde que chegou na escola, há quase 1 dia. Ela ainda estava conhecendo o lugar depois de deixar suas coisas em seu novo quarto.
Ela não é de lá. Por sorte a escola é integral e os alunos ficam por lá, exceto nos finais de semana.

Quando saiu da biblioteca, começou a seguir em direção ao grande corredor, que tinha paredes escuras e um tapete vermelho tão longo quanto as paredes.

Suas outras janelas eram arqueadas nas pontas e com vidraças iguais as da biblioteca. As paredes estavam manchadas de concreto em um tom cinza escuro e têm poltronas vermelhas e fofas espalhadas pelos corredores.
Definitivamente um lugar aconchegante e estranho ao mesmo tempo.

Quando chegou na área onde ficava a porta de seu quarto, avistou um garoto alto e levemente forte com uma barba e touca cinza assim como o uniforme da escola. Ele parecia confuso, talvez até assustado, ainda tomando coragem para bater na porta.

Ele então bateu e esperou cerca de 3 minutos, mas não houve resposta. Avani também não foi falar com ele, uma vez que sua atitude parecia estranha para ela.
Ele então desistiu o virou o corredor, dando a ela oportunidade para se aproximar e destrancar a porta. Então ela o fez.

—Oi! —O mesmo garoto, que agora estava atrás dela, disse.

—O que?! —Ela disse enquanto dava um pulo para trás e deixou a chave cair.

—Me desculpe.

Ele pegou sua chave do chão e a entregou enquanto Avani olhava para ele, desconfiada.

—O que você quer?

—Me desculpe. Não queria te abordar assim.  —Ele entregou a chave e coçou o pescoço com nervosismo — Eu só...
—Bem, eu...

—Você...? —Ela franziu a testa.

—Não sei nem como começar isso... —Ele olhou para os lados até achar as palavras que tanto procurava. —Certo. Hanna Donfort é minha namorada, e no dia que desapareceu me mandou um nome e número por mensagem. Avani.
—Procurei sobre a pessoa por trás do nome hoje na secretaria e me disseram que o seu quarto era aqui.

—Quem se quer é Hanna Donfort?!

Agora quem estava franzindo era ele.

—Como assim.
—Você não está sabendo?

—Sabendo?

—Ela desapareceu há três dias atrás. Ontem até teve um aviso no salão vermelho sobre isso.
—Você não foi?