Capítulo 2;

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— Eu quase não piso nesses tipos de lugares, é um território inexplorado pra mim.

— Eu vejo.

Após debochar do comentário dele, em meio a risos contidos, Konan tratou de continuar empurrando o carrinho pelo corredor, sendo seguida por ele que realmente, encontrava-se perdido quanto ao que fazer ou onde encontrar certos produtos.

— Mas, como você sequer consegue ficar em forma? — ela perguntou, curiosa, enquanto vagava seus olhos na sessão de massas. — Quando só vive a base de miojo e pinga?

— Eu disse que como fora, eu não sei cozinhar! — a resposta ávida dele a fez gargalhar, virando-se para olhá-lo. — Além disso, qual o sentido de fazer academia e caminhada?

— Se sente orgulhoso do seu estilo de vida?

— Claro, veja só o resultado da minha rotina. — ele apontou para o próprio braço erguido, e de maneira infantil, gabou-se do seu próprio porte físico. — Chefe é chefe, né pai.

— Você ama passar vergonha.

— Konan, me respeita, qualé!

No decorrer da conversa que foi regada boa parte de risos e provocações vindas dela, e certas piadinhas e caretas de falso desgosto dele, os dois passaram pela sessão de doces, o que não rendeu um peteleco na orelha de Obito quando esse foi direto em busca dos biscoitos recheados.

— Não!

— Você parece uma mãe, eu em.

— Ok, tudo bem, mas só um. — com o consentimento, ele contente colocou no carrinho, e ela sorriu com a cena após balançar a cabeça.

Quando os olhos escuros dele pousaram na geladeira onde ficavam as variadas opções de sorvete, uma certa sensação de alegria se instalou ao encarar fielmente a embalagem que dizia: Sabor de Frutas Vermelhas.

Ele primeiro fez questão de que Konan não estava o observando, atenta demais em uma das prateleiras para dar-lhe atenção. Sorridente, Obito buscou três dos potes mais à frente e, singelamente, foi caminhando em direção ao carrinho que ambos estavam usando para pôr suas compras.

— Que desumilde, vai comer tudo isso sozinho?

Dada a súbita voz que foi dirigida à ele, o rapaz teve de virar de costas, surpreso ao se dar de cara com ninguém menos que Kisame.

— Ei, você por aqui? — Obito o cumprimentou, e teria dado a mão se não estivesse agarrado com as embalagens de sorvete.

— Vim com o seu primo. — ele não precisava ser um gênio para compreender que "primo" se referia inteiramente à Itachi.

— O que? Obito, coloque de volta! - aos poucos, Konan se aproximava dos dois, afoita ao demandar que ele devolvesse tudo o que havia pegado para o seu canto de origem.

— Ah, nem a pau! Eu preciso!

— Você quer levar outro tabefe?! — depois de ameaçar, ela massageou de leve as têmporas, mas teve de suavizar sua expressão ao falar com Kisame. — Eai, tudo bem? Faz tempo que não nos vimos.

— Realmente, as coisas tem andado bastante corridas ultimamente. E vocês dois, estão em um encontro por acaso?

— Isso parece um encontro pra você? — Obito debochou do sorriso ladino e pergunta leviana dele, e ao se dar conta que Konan havia lhe tomado o que carregava nas mãos, reclamou: — Ei, sua vacilona!

— Sabe, o Itachi me contou sobre o que aconteceu. — depois de ignorar a interação dos dois, ele afirmou.

— Nem fale, eu não quero nem lembrar.

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⏰ Última atualização: Jul 11, 2022 ⏰

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𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐀𝐎𝐒 𝐏𝐎𝐔𝐂𝐎𝐒 - 𝐎𝐁𝐈𝐊𝐎𝐍𝐀𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora