🚫Continuação do primeiro livro, caso não tenha lido, ele se encontra na plataforma para assim ter o total entendimento e dar início ao segundo livro🚫
"Às vezes, preciso me lembrar da minha força. Preciso porque em alguns momentos ela parece despar...
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Ao entrar na cozinha com Christopher fui para de trás da bancada enquanto ele pegava os materiais para fazer o nosso lanche.
— O que você vai querer? — perguntei olhando pra ele.
— Eu vou comer massa, talvez um macarrão com molho branco! — disse colocando tudo na bancada.
— Comida complicada esse horário? — ele sorriu. — Eu vou te acompanhar nesse prato então, tenta ver se tem algum peito de frango para fazer um strogonoff.
— Tem sim, ainda sobrou um pouco.
Enquanto ele pegava o frango, fui até a pia e peguei a tábua e a faca para adiantar algumas coisas. Cortei um pouco de cada verdura para temperar o frango e depositei em uma vasilha pequena, novamente meus pensamentos foram para Igor, não tinha voltado com Christopher ainda mas não queria deixá-lo para trás. O que eu fiz foi muito errado, mas o que eu poderia fazer para evitar algo que ora ou outra iria acontecer aqui? No início eu disse que não iria rolar nada, mas quando me dei conta já tinha rolado tudo e o que me restou foi aceitar, sinto suas mãos me abraçar por trás e espalmar em meu ventre, me tirando dos meus pensamentos.
— Você não me respondeu, aceita um suco enquanto prepara as coisas? — disse próximo ao meu ouvido.
— Perdão, eu não tinha ouvido você me chamar, eu estou bem assim obrigada!
Laura chutou forte e fez ondulações em minha barriga, o suficiente para arrancar um grito, a danadinha pegou minhas costelas. Christopher imediatamente me amparou devido ter me curvado na bancada esperando a dor passar.
— Deus do céu, como isso dói, hmmm. — mordo o lábio acariciando o local, não tinha dúvidas que ela era mesmo filha do Uckermann.
— Pelo amor de Deus, você quer me matar? O que aconteceu? Está sentindo dor? Ela vai nascer? — ele disse desesperado sem saber o que fazer, sorriu sentindo a dor passar aos poucos. — Está sorrindo porque?
— É só a sua filha pegando uma das minhas costelas, nossa como doeu. — disse respirando fundo.
— Agora quem precisa de um copo de suco sou eu, puta merda.
Christopher foi até a geladeira e tirou a jarra de água, enquanto o bonitão se acalmava eu preparava as coisas para a gente comer, quem sentiu as dores foi eu e quem passa mal é ele, homens. Com a sua ajuda terminei de preparar tudo e colocamos no fogo, aguardando tudo ficar pronto.
— Pequena?
— Hm? — olhei para ele e voltei minha atenção ao pão com presunto e queijo que prepara.
— Como será quando a nossa filha nascer? Digo, com quem você vai ficar?
Sua pergunta me pegou de surpresa, até então não tinha pensado nisso com toda essa confusão.
— Eu vou ficar na minha casa. — disse apenas, mas isso talvez não fosse uma decisão concreta. — Ucker nem pense nisso, já não te basta a confusão que vai ser quando você me levar de volta?
