Capítulo 1 - único

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 — Woo, sem morder o papai. Yunnie venha para cá agora!

 Seonghwa cozinhava o jantar para si próprio e para sua pequena família, enquanto um de seus pequenos dragões se enroscava em suas pernas tentando lhe morder.

 Seu marido não estava em casa ainda naquela noite e as duas crianças deixavam o Park de cabelos em pé pela ausência do pai mais novo. O Kim tinha lhe enviado uma mensagem durante a tarde dizendo que não poderia estar em casa antes do jantar por conta dos diversos modelos de vestidos para noivas dispersos em sua mesa pedindo para serem retirados dos papéis.

 Park não se importou se o esposo demoraria ou não. A sua ideia de preparar um jantar animou os pequenos, e ele se derreteu de amores com os donos de sorrisos banguelos pulando pela casa por pura animação e ansiedade.

 Estavam sendo raras as vezes em que os quatro faziam um jantar, almoço ou qualquer refeição juntos. A empresa em que o Park era CEO o tomava tempo demais, por isso o pequeno Hongjoong era quem sempre cuidava dos híbridos de dragões, tanto por chegar mais cedo ou por ter mais paciência com os pequeninos. E finalmente quando o mais velho da casa conseguiu suas merecidas férias, o mais novo se atarefou sem intenção na nova coleção que ele a chefe tanto planejaram durante meses.

 — Wooyoung! Não mexa nas panelas, está quente!

 — Mas eu quero ajudar papai!

 — Então me ajude arrumando a mesa, Woogie. Coloque a toalha, os pratos, os copos, e todo o resto que você sabe o que é, bebê.

 — Yunnie vem me ajudar a arrumar a mesa pro papai Hwa!

 — Tô indo, Woogie!

 O humano sorriu ao ver os únicos híbridos da casa arrumarem cada detalhe com todo o cuidado possível. Pensava o quão idiota teria sido se tivesse recusado o pedido de seu marido manhoso, na manhã que se lembrava ser de um sábado frio de inverno, em que o mesmo pediu para que adotassem um ou dois filhotes de dragão.

 O Kim não podia ter filhos, era estéril. Chorou como a muito tempo não chorava um ano após seu casamento com o Park, quando descobriu sobre o problema hereditário em seu útero. Seonghwa lhe acolheu como o bom homem que era, ficando ao lado da pessoa que jurou amar até seu último suspiro, o protegendo, como se ele fosse despedaçar se o soltasse.

 E naquele inverno, depois de se lembrar sobre todo o sofrimento do amado, não pensou duas vezes antes de ir à justiça lutar pela guarda dos dragõezinhos.

 — Está crescendo rápido, Woo. Cresceu mais dois centímetros!

 — Minha vez papai, minha vez! — O dragãozinho maior pulava em animação, sendo acompanhado pelo irmão que curioso esperava para saber se o irmão havia crescido mais que si como da última vez.

 — Vamos lá, Yun. Vejamos... Cresceu seis centímetros, girafinha!

 — Desse jeito eu vou ficar igual a você, não é papai?

 — Desse jeito você vai ficar bem maior do que eu, Yun.

 — Por que eu não cresço um montão igual ao Yunnie, papai?

 — Ora, não fique triste, Woo. Está crescendo no seu tempinho, meu amor.

 — Mas eu acho que não vou ser grandão igual a você... — Fez um biquinho fofo, e o Park teve vontade de apertá-lo e guardá-lo em um potinho.

 Ele queria que seus pequeninos fossem daquele jeitinho para sempre.

 — Ya, Woogie! — Yunho abraçou o irmãozinho, o apertando o máximo que podia. — Se não crescer um montão vai ser fofinho que nem o papai Hongie, não é papai Hwa?

Meus Bebês - SeongjoongOnde histórias criam vida. Descubra agora