Capitulo 41

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Em Santos 
Felipe chega no endereço  indicado e toca a campainha  uma mulher abre a porta

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Em Santos
Felipe chega no endereço  indicado e toca a campainha  uma mulher abre a porta.
-- Sim, o que deseja?
-- É o senhor Estêvão Caruso  se encontra  nessa casa? Me chamo Felipe  ele não me conhece,  mas   sou namorado  da filha  dele, vim em paz.
A mulher fica pensativa  e abre a porta.
-- Sim ele está aqui, mas não pensa em fazer mal  a ele, não é?
-- De jeito nenhum.  A filha de chama Jussara Carolina,  tem 38 anos, sente muita falta dele, acreditamos  estar morto, mas descobrirmos  que está vivo.
-- Ele estava sendo ameaçado de morte, ele esconde muitos segredos  e queria contar ao mundo, mas precisou se calar para a sua segurança de quem ama.
-- Gostaria de saber mais sobre isso, poderia  me levar até ele?
-- Claro que sim, por favor. Você quem é?
-- Eu me chamo Dóris, sou sobrinha dele. Vem comigo.
Dóris leva  Felipe  até  a sala onde  Estêvão se encontra  em uma cadeira de rodas assistindo  televisão.  Ele olha a  Felipe e  a Dóris.
-- Você  quem é? Quem é ele, Dóris?
Felipe olha para Dóris e  faz sinal para ele mesmo falar.
-- Eu me chamo Felipe, sou namorado da sua filha  Jussara Carolina. Vi, conversar com o senhor e saber o que realmente  aconteceu.
Estêvão fica com olhos cheios  de lágrimas.
-- Minha filha...sinto muita falta da minha princesa...Sarinha Carolzinha..e também da Bia a única mulher que amei.
Felipe senta diante dele.
-- Sua filha e eu junto com a Bia Falcão  lemos  um pouco  do seu diário, mas  gostaria  de saber mais detalhes do que aconteceu  com o senhor. Quem está por trás disso.
-- Vou lhe3 contar. Minha filha falou muito de você, ela sempre te amou e sofreu muito quando aquela bandida da Paola, sua mãe os separou e ainda tirou a filha dela, minha neta.
Felipe suspira.
-- Eu sei, tenho vergonha dessa  mulher como mãe, ela impediu  minha  felicidade  com a mulher que amo, mas enfim   agora  nos encontramos  e estamos felizes, mas e o senhor? O que aconteceu?
Dóris senta ao lado do  tio  e pega a mão dele.
-- Antes de contar, me diga, como está minha neta? Na está ao lado da mãe? Ela sabe de tudo?
-- Infelizmente  ainda não, estamos investigando  e conseguir  provas do que aconteveu.  Mas   no momento certo vamos contar. Mas me conte,  o que aconteceu com o senhor depois  do acidente?
-- Bem....meu acidente  foi provocado. Pessoas que queriam  me destruir  e a minha ruina, que queriam o meu dinheiro armaram para que eu sofresse um acidente  e morresse,  além de saber muitos segredos de pessoas, mas o que essas pessoas não sabem que sobrevivi,  mas tive que vir pra cá, para não  ser morto e nem que prejudicassem  minha única filha, Jussara Carolina.
-- E  minha mãe era uma das envolvidas? _pergunta  _triste_
-- Sim! Ela e  mais algumas pessoas comparsas dela. O médico  que cuidou  de mim, tem algumas provas  que meu acidente  foi provocado. 
-- De Paola? _pergunta  Felipe_
-- dela não, infelizmente  não há provas que foi ela, isso que me fez escapar para proteger minha vida e de minha filha,  principalmente.
-- Olha acho que temos a solução. 
-- O que Felipe?
-- Jussara Carolina  é uma mutante,  eu também sou, mas ela tem mais poderes.   Ela tem o poder  de paralisia da mente além do sono e eu faço qualquer animal atacar, podemos usar esse poder para obrigar  Paola a confessar.  E, também  uma amiga  dela, lê mentes, ela poderá ler a mente de Paola, mas para isso o senhor precisa voltar.
Estêvão  dá um suspiro.
-- Vou te contar mais coisas  e o porquê  tenho medo de mostrar a todos de que estou vivo.
-- Pode  contar e confia em mim, eu vou  te ajudar. _diz Felipe_
Estêvão  começa  a contar um pouco de seu passado, desde um pouco  antes do acidente  e após.
.............♧♧♧♧♧...............
Leona chega na casa de  Paola
-- Felipe não estava naquela ONG  _Diz Leona_
-- E  onde estava? Para onde meu filho foi?
-- Isso não sei, tentei conversar  com Jussara Carolina, mas ela só ficava falado com os alunos, tanto em teatro com a dança, até perguntei   onde estava o rapaz que está sempre com ela, mas ela só disse que estava ocupado  em outro lugar.
-- Mas você  tentou se passar como amiga dessa mulher?
-- Calma! As coisas precisam ser com calma,  não tem como me tornar amiga de uma pessoa assim do nada. Amizade se conquista  pouco a pouco e é isso que farei, Paola.
..........♧♧♧♧♧............
Na casa de Jussara Carolina
Na sala
Dandara termina de tocar e vai até Ivana e Filomena sentando  entre elas.
-- Muito bom, Dan! Você  é muito talentosa  _diz Luiza Flávia_
-- Obrigada  _diz Dan_
-- dona Tosca,  tia Luiza Flávia, tia Filo, tia Ivana contem como lidaram  com seis filhos?  Estou curiosa _diz Flay_
Mille, Isabelle,  Jucélia, Jonas, Analu,  Mariana, Bianca,  Yasmin, Dênis, Camila Mônica, Dandara olham com atenção.
-- dona Tosca  pode começar e depois Ivana e eu _diz Filo pegando da mão de Dan_
--E  depois  a professora Luiza Flávia,  tô curiosa também  _diz Jucélia_
-- Bem a Isa não come arroz  e feijão, não gosta, ela tem algumas manias.  E não podia ouvir barulho de buzina  de caminhão, ela tapa  os ouvidos, como todo autista, tem os ouvidos  muito sensíveis. Ela quando fica feliz, também bati a mãos e pés, rodopiar. Ela quando  criança, tinha pavor da cor bege. Na escola, Bianca  e Mariana  que acompanham  a Isa desde o pré, sabem bem o que passaram com alguns meninos que começavam  a cantar  música da Chayene  para fazer Isa gritar. _diz Tosca_
-- Sim, verdade,  eu lembro e a Benê saia em defesa da Isa e xingava os meninos, né amiga? _diz Mary_
-- Benê e Guto  denunciam  os meninos na direção  e eles foram suspensos,  além de uma vez, um deles levou um soco da Benê. _diz Bianca_
-- Isa, Bia, Benê e eu sempre estudamos  juntas desde o pré até agora, na mesma turma e sempre andávamos juntas, embora tinha uma menina na aula,   super metida a  Giselly.  _diz Mary_
__ na época eu odiava a Gisely mas hoje tenho só agradecer a ela por ter feito eu parar de gostar da lambisgoia da Chayene, ela publicava várias fotos com ela em shows, eca nojo _Diz Isa_
-- Eu nunca fui com a cara da Giselly ela era muito chata e se achava a melhor, ranço. _diz Mary_
-- A Benê  que não suportava,  ela vivia brigando  com a Giselly  e dando lição de moral. _diz Bianca_
-- Chayene sempre que aparecia na TV, Isa começava a gritar até quando foi ao TELETON também queria fazer uma doação para poder falar com ela. _diz Tosca_
-- Eu participei  diversas vezes do TELETON, no palco, mas graças a Deus  nunca me encontrei com ela _diz Jussara Carolina_
-- Agora ela não canta nem  fala mais, foi merecido, assim que faço com todos que cometem racismo  e também homofóbicos e se vejo qualquer um cometer esses atos ou até mesmo  fazer caras e bocas, caras de nojo...ah farei perder q voz para sempre e dessa vez, não farei retornar a voz. _diz Valda_
__ eu detestava quando lavava meu paninho de rosto lembra mamãe? Falava que tinha seu cheiro, e eu puxava cabelo quando tinha 5 aninhos das pessoas. _Diz Isa_
-- E  o que as pessoas faziam quando pisava seu cabelo? _pergunta  Flay_
-- Teve uma vez que Isa puxou o cabelo de uma mulher  no shopping,  ela tinha cabelo abaixo da cintura, a mulher olhou com uma cara de poucos amigos, mas a mulher depois entendeu.  _diz Tosca_
-- Dan  uma vez quando a gente estava em uma peça de teatro, os atores que estavam representando,  começaram a brigar,  Dan achou que era de verdade, ela saiu correndo e tentou subir no palco para defender  os  personagens  agredidos na encenação, ela não sabia distinguir  o real da ficção. Todos começaram  a rir no sentido de achar engraçadinho,  Dan tinha 7 aninhos, peguei ela no colo, Dan  chorava sem parar, gritando,  acalmei  ela aos poucos e expliquei que era tido faz de conta, levou um tempo para ela entender, levei a uma psicóloga a   Priscila  e  foram 5 anos de tratamento  até que melhorou.  Dan  também tinha medo de gato, não podia ver um gato que saia correndo.  _diz Filo_
-- Isa tinha medo de cachorro _diz Tosca_
-- Já o Pedro nunca teve medo de cachorro, mas ele não queria chegar perto  de pessoas mais altas que ele, as únicas pessoas mais altas eram o pai e ele. Daí a piscicoloca dele a Jussara conversou e contratou e então não tem mais problema. Até hoje ele consulta com a psicóloga. _diz Luiza Flávia_
__ que legal tia Flávia ,eu teve uma vez que vi na TV uma mulher chamada Flávia igual você e mamãe sofrer um acidente eu tive um surto de choro,minha mãe disse que nem todas as Flávia,  Jussara são iguais, foi isso mamãe?
-- Isso mesmo,  filha.
-- Com certeza! Tem milhares  de Jussaras,  Flávia,  até mesmo Isabellas  espalhadas por esse  mundo, não devemos comparar  as pessoas, pois cada uma tem uma forma, jeito de ser e aparências  bem diferentes,  cada pessoa é única.  Aqui mesmo, tem três Flávias,  certo? Cada uma de vocês é de um jeito.  _diz Jussara Carolina_
-- Pedro também já surtou numa coisa que viu na TV _diz Luiza Flávia_
__ exatamente madrinha, que ele viu tia Flávia?
-- A gente estava vendo um filme na TV, era comédia, Pedro viu uma mulher, loira  como eu sendo morta, pensou ser eu então ele surtou, começou a gritar muito então eu o abracei bem forte e ele acalmou. _diz Luiza Flávia_
Pedro Henrique  abraça a mãe.
-- No convento  onde fui criada, tinha uma menina, ela tinha 12 anos na época, não foi diagnosticada  como autista,  mas ela  no começo não falava nada, vivia isolada de todo  mundo e aos poucos fui me aproximando  dela, interagindo,  conquistando  carinho dela e  fazendo ela perder o medo das pessoas. Ela se chama Lúcia. Hoje é uma moça de 22 anos. _diz Jussara Carolina_
__ Eu falei bem cedo ,minha mãe disse que com 1 ano já falava
-- Normal a idade adequada para começar a falar. _diz Luiza Flávia_ -- Entre os 12 a 18 meses  a criança já começa a dar  as primeiras  palavrinhas, que é o mesmo  que um ano. _diz Luiza Flávia_
-- Eu peguei  a Dan  com 2 anos então não sei com quanto ele começou a falar, mas foi por aí eu acho _diz Filo_
Jussara Carolina  abaixa  a  cabeça, deixa uma lágrima cair, pensando  que não viu sua filha dar as primeiras palavras,  engatinhar, a dar primeiros passos.
-- Minha afilhada   Vivi também deu as primeiras  palavrinhas  com 12 meses. _diz Valda_
__ foi difícil na época da escolinha pra me adaptar, pois tinha medo, pois não queria ficar longe da minha mãe e medo de ficar sozinha.
-- Isa ficou com medo da escolinha,  pois era tudo novo, mas depois que entrou, conheceu  as amiguinhas, acabou gostando. _diz Tosca_
-- a gente estudou sempre juntas  e na hora do recreio  a gente brincava  de polly era tão legal _diz Mary_
-- bons tempos. _diz Bia_
__ amava brincar com vocês e a Bruninha que era minha amiga de infância
-- A Bruninha  ela tinha síndrome  de down tinha um cabelão, hoje ela está com 18 anos, mas nunca mais a vi _diz Mary_
-- Bem eu Mas parece que  a Benê quem sabe dela  _diz Bia_
-- Dan  não teve essa sorte, tive que fazer três trocas de escola até encontrar uma inclusiva  e  boa  escola na infância _diz Filo_
-- Pedro não quer saber de escola, eu dou aula pra ele em casa. _diz Luiza Flávia_
__ mas tia Flávia é bom escola pra ter amigos _Diz Isa_
--  Mas ele não quer, tem muito medo de ficar só. _Diz Luiza Flávia_
Pedro Henrique encosta cabeça no ombro da mãe, Isa no colo de Tosca, abraçada nela e Dan entre Filomena e Ivana, abraça as duas.

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