Michele

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Tava tirando hora com o Rasta no terraço do shopping enquanto aproveitávamos pra fumar um balão, não sou muito fã mas era o que tinha no momento. O Rasta é maneiríssimo mas um pouco fechado apesar de ser um charme isso hahaha Edgar tinha me chamado pra sair mais tarde e eu sugeri um barzinho que teria música ao vivo com um pessoal do mesmo corredor da minha loja e geral ia pra prestigiar. Esperei ele negar, porque eu sabia que ele negaria, deixei ele decidir entre ir ou me esquecer. Eu cansei dessa vergonha dele de aparecer em público comigo, euen. Sustenta a porra do teu envolvimento, meu filho, tá devendo? Fui me despedir do Rasta e ele aproveitou pra me roubar um beijo e eu deixei, tenho nada com ninguém mesmo, né? Porque o bonitinho do Edgar, depois de eu colocar ele contra a parede, me deixou no vácuo. Voltei pra loja, fiz meu corre e no fim do expediente, fui pro banheiro me arrumar e então, voltei pra esperar o resto do pessoal e geral partir junto.

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Rasta sentou do meu lado, depois de dar um beijo no meu pescoço e eu pedi a Sol, que estava sentada na minha frente, pra tirar uma foto minha e logo postei.

Rasta sentou do meu lado, depois de dar um beijo no meu pescoço e eu pedi a Sol, que estava sentada na minha frente, pra tirar uma foto minha e logo postei

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@badmimi Noite linda

Eu já estava no meu terceiro copo de caipirinha e o Rasta falando gracinha no meu ouvido quando meu celular começou a tocar e no visor eu vi o nome do Edgar. Deixei tocar até parar e continuei dando atenção ao Rasta, era bom ser cantada. Ele alisava minha coxa e vezes meu rosto. Na hora que ele ia me beijar, meu celular voltou a tocar e eu ignorei novamente mas levei minha bebida a boca antes do Rasta tentar me beijar novamente, tava me sentindo estranha e sendo observada. Dei uma olhada rápida por alto mas nada me chamou atenção. Peguei o celular pra ver se Edgar tinha mandado mensagem e assim que desbloqueei, ouvi a voz dele me chamando; levantei a cabeça e ele estava atrás da sol, na minha frente. Minha cabeça deu um 360 na hora. O que ele estava fazendo aqui? Arqueei uma sobrancelha e voltei o celular pra mesa. Peguei minha bebida e levantei, indo até ele que espalmou a mão nas minhas costas, me guiando para fora do bar; dei um gole na minha bebida e encostei num carro que tinha ali. Coloquei uma mexa de cabelo atrás da orelha e o encarei.

Michele: Tá fazendo o que aqui? – Perguntei, ríspida –

Edgar: Tava ocupada demais pra me atender? – Devolveu a rispidez – Quem é o maluco que tu tava cheia de risinhos? – Perguntou e eu sorri sem humor –

Michele: Você tá fazendo o que aqui, Edgar? – Insisti na pergunta –

Edgar: Vim fazer tua vontade, mas parece que tu já tá bem acompanhada, né? – Eu mordi as pelinhas da boca, desviei o olhar dele, mas logo voltei a encarar –

Michele: Eu não estou acompanhada de ninguém, mas poderia já que ficou bem claro que você preferiu me deixar ao invés de vim pra cá comigo. – Dei um gole na minha bebida –

Edgar: Eu não preferi nada, Michele, só não gosto de ser colocado contra parede. Você insiste nessa porra de querer que eu saia com você e esse povo aí.- Indicou com a cabeça o bar -  Eu não me sinto confortável e você poderia tentar me entender, né?

Michele: Não é só com esse povo que você não gosta de sair.

Edgar: Mas voc... - Eu o interrompi –

Michele: Olha só Edgar, eu não vou perder minha noite discutindo aqui com você. – Desencostei do carro e ia passar por ele mas ele me segurou, me colocando à sua frente. Alisou meu rosto e tentou me beijar, mas eu virei o rosto. Ele deu um sorriso, apertou meu rosto e me deu um selinho demorado –

Edgar: Eu também não vim aqui pra discutir, pelo contrário. – Ele beijou meu pescoço enquanto apertava minha bunda e voltou a tentar me beijar mas eu virei o rosto – O que foi?

Michele: Eu não gostei, tô chateada. – Ele sorriu e me deu um selinho rápido –

Edgar: O que eu posso fazer pra me desculpar? – Ele me alisava e tinha aquele sorriso lindo na cara. Eu abaixei a cabeça, suspirei e voltei a encarar ele enquanto mordia o lábio. Passei a mão no rosto e coloquei meus braços em volta do pescoço dele iniciando o beijo que eu amo – Vamos sair daqui? – Perguntou, depois de pararmos o beijo com alguns selinhos e eu revirei os olhos –

Michele: Tá vendo como você é? – Tentei me afastar dele, mas ele se prensou contra mim – Me solta. – Tentei soltar meus braços de suas mãos e então, ele agarrou com mais força e me balançou me fazendo arregalar os olhos –

Edgar: Para de graça! – Exclamou - Vim atrás de você, você de papinho gostoso com aquele filho da puta lá e agora fica de doce.

Michele: Não tem doce nenhum, eu só não sou obrigada a aturar e nem vou essa tua vergonha de querer aparecer de mãos dadas comigo por aí. – Tentei empurrar ele – Me solta. – Ele afrouxou o aperto e alisou o local –

Edgar: Olha só, você tá bêbada e essa discussão não vai levar a lugar nenhum. – Fiz cara de como se não fosse óbvio e ele riu – Tu quer o que? Que eu sente lá contigo? – Eu assenti mordendo o lábio – Então vamos lá, mas eu não vou ficar muito tempo e quando eu falar pra irmos embora, nós vamos, ok? – Eu assenti  novamente e sorri –

Ele negou com a cabeça, agarrou minha nuca e começamos a nos beijar parando em seguida. Dei a mão para ele e fui puxando-o até a mesa em que eu estava antes.

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