Capítulo 66

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Olá meninas, eu demorei muito para postar esse capítulo por vários fatores e em especial um deles foi que passei por um bloqueio criativo :,( agora aproveitei que ele me largou em uma madrugada que não preciso acordar cedo e escrevi! Bjs e até o próximo...


Inês tinha plena consciência que naquele momento Victoriano já estaria insano procurando por ela. Insano por que ela sabia que seus homens já o teriam informado com quem ela havia deixado à fazenda tão cedo.

Ela suspirou sabendo também que em seu regresso teria que lidar com às consequências de seus atos e não apenas àquele qual se encontrava.

Loreto estacionou o carro diante de um prédio residencial, no mesmo momento que Inês discretamente levava à mão ao ventre. Claro que não teria um bebê ali, mas e se depois sim? E se por ter agido tão impulsivamente levada pelos ressentimentos e a raiva que sentia, realmente engravidasse?

Quase que Inês gemeu aflita, mas recolheu sua angústia ao ver ao lado de fora do carro, Loreto escancarando a porta de seu lado para que ela descesse. Nem tinha até então se dado conta que ele descera do carro.

-Loreto: Irá gostar de passar algumas horas com nosso querido Carlos Manuel, Inês.

Loreto disse oferecendo-a um largo sorriso e uma mão para que ela a tomasse. Inês a pegou, saltando do carro no segundo seguinte, e olhou então mais atenta o prédio atrás de Loreto.

Havia gostado da ideia de estar ali gostou mais, do que pensar em sua volta urgente e precisa para casa. No final das contas estava procurando um escape de tudo que vivia, Loreto dava esse escape que era mais do que bem-vindo.

Carlos Manuel se surpreendeu ao saber daquela visita repentina de Loreto ainda mais acompanhado por Inês. Não sabia que eram tão íntimos assim, mesmo que já conhecia o passado que os uniu uma vez. O que explicava o desprezo que Victoriano tinha por Alejandro e seu namoro com sua filha mais velha.

Carlos Manuel havia feito café e se alegrou que um dia antes, sua diarista tivesse passado por seu apartamento feito uma limpeza e deliciosas sobremesas deixando-as prontas na geladeira de um jovem solteiro que vivia só. Assim, teria o que servir às visitas sem antes avisadas.

Não demorou muito para a campainha tocar. Sabendo quem era, Carlos Manuel foi abrir a porta. Loreto então apareceu primeiro e Inês logo atrás.

-Carlos Manuel: Senhor Loreto. Bom dia.

Ele cumprimentou o homem que ele respeitava quase como um pai e também nutria mais que um respeito, por esse homem ter sido um amigo íntimo de seu pai adotivo. Assim sorriram e bateram as mãos, depois se uniram em um rápido abraço que foi desfeito com leves palmadas em ambos ombros.

Depois que se separaram, Loreto trouxe Inês mais para à vista de seu anfitrião, puxando-a pela cintura. Sua ação foi tão rápida que quando Inês sentiu suas mãos em volta de seu corpo, já estava à frente de Carlos Manuel e Loreto tinha deixado de tocá-la. E então ela o ouviu dizer.

-Loreto: Inês precisa de distração, e eu a trouxe aqui.

Carlos Manuel olhou Inês nos olhos. Lembrou logo de como foi a última vez que se viram. Lembrou da noite passada e em como a deixou na companhia de um marido fora de si, e pensou que algo depois que ele havia deixado a festa poderia ter passado entre eles. Algo que trouxesse a senhora necessidade de estar ali, assim como Loreto dizia.

Ele cruzou agora o olhar com Loreto e depois voltou a olhar Inês e disse.

-Carlos Manuel: Seja bem-vinda, senhora Inês. Espero que se sinta à vontade em nossa companhia.

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