(escrito em julho de 2022)
Para Kima, porque você foi a minha primeira vez e me fez sentir que podíamos ser a longo prazo.
(☁️)
Queria que tu ficasse nas minhas memórias, mas o cheiro do teu perfume me lembrava que eu nunca te tive de verdade e o impulso me fez lavar todos os casacos que guardavam resquícios dele (mesmo assim tu ainda está por toda parte, Kima).
Continuo gostando das tardes que passamos conversando, a carisma que tu esconde do mundo me cativam todos os dias.
Te ter por perto me fez esquecer que podíamos estar indo longe demais só para perder o tédio, tu foi a minha primeira vez e nunca me disse que eu estaria no seu futuro (o erro foi achar que podíamos existir a longo prazo).
Gostava de quando tu me puxava para perto e me segurava (como se nunca fosse me deixar ir), dos beijos sem pretextos e dos flertes descarados que me faziam perder o ar.
Gostei ainda mais de ti, Kima (favoritei as mensagens que confessavan isso nas entrelinhas).
O egoísmo tentou me fazer acreditar que podíamos continuar com aquilo (sem saber o que aquilo realmente era), mas a falta de sentimentalismo da tua parte prévia o fim, ler as entrelinhas doeu mais do que ouvir pela sua voz.
A única coisa que tem meu arrependimento é não ter te dado um último beijo, naquela sexta que a gente se viu, porque agora a gente parou de se falar e eu nem te enviei um música.