Esse livro contará a história da única filha mulher do grande Don Fontinelly. Com vinte anos de idade, Vittoria só quer conquistar a mesma liberdade que seus irmãos têm, porém precisará convencer seus pais, principalmente o grande Don, que tem capac...
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Está cada vez mais difícil resistir a Vittoria. Quando começamos a nos beijar, seus toques em meu corpo começam a me causar reações tais que me deixam duro rapidamente. Por menos que isso, vê-la vestida com aquele hobby já me deixou excitado pra cacete. No entanto, nada superou seu pedido para que a tocasse como da última vez.
Estava na cara que não seria igual. Era certo de que a partir daquele momento em que ela retirou de seu corpo a parte de cima de seu pijama discreto, revelando seus seios lindos e fartos para mim, não seria como da última vez. Obviamente iríamos mais além, os olhos dela gritavam por mais, e foi exatamente o que saiu de sua boca: mais.
E eu lhe dei. Teria dado muito mais se não percebesse sua insegurança. Ainda sinto que não estamos na hora de fazermos sexo como eu realmente imagino e desejo, mas fico satisfeito com o que eu tenho recebido dela ultimamente. Eu a amo e respeitá-la é o mínimo que eu posso fazer.
Depois de deixá-la com a mãe no estúdio, assim que minha manina terminou sua dança me deixando como bobo, vim com minha princesa ao local onde ela gosta muito, por servir seu prato favorito: hamburguer com batatas-fritas. Manuela é simplesmente apaixonada por isso e sempre que saímos ela pede para comprarmos.
- Senti sua falta, meu amor! - Digo, acariciando o rosto da minha menina, que logo segura minha mão e deixa um beijo nela.
- Também senti, irmão. Mas, às vezes, nem percebo que não estou em nossa casa.
- É? Por quê? - Pergunto curioso.
- Porque o tio Vittor e a tia Emy nunca me deixam sozinha, menos ainda ociosa.
- Ociosa? - Ela me encara com seus lindos olhos, parecendo confusa? - Mais uma palavra nova?
- Heitor me ensinou algumas. Ele tem sido muito amigo. - Ela diz, mas não olha em meus olhos.
Manuela é uma menina autista que está bem aquém de seu comportamento comum em sua condição. Ela sempre teve autonomia sobre muitas coisas de sua vida, mas ainda há algumas características que são bem comuns aos demais. Ela, por exemplo, não consegue olhar nos olhos das pessoas, bom pelo menos da maioria, pois comigo ela faz sem qualquer problema. Entretanto, vejo que com Heitor ela também fala fixada em seus olhos. Direito que eu e meu cunhado conquistamos dela.
Por esse motivo, quando ela disse que Heitor era seu amigo, seus olhos se desviaram de mim e não me encarou ao dizer. Comportamento comum às adolescentes, como também de alguns adultos, que tentam esconder alguma coisa de seus pais ou responsáveis. Não quero que isso persista. Manu precisa confiar em mim até para me contar seus pensamentos mais íntimos visto que só quero o seu bem. Eu a amo mais que qualquer coisa e daria a minha vida por ela.
- Por que desviou o olhar? - Pergunto.
- Você percebeu, não foi? - Responde com uma pergunta e então tenho minha irmã linda de volta. - Irmão, eu preciso te pedir desculpas. - Franzo minha testa confuso, mas deveras curioso.
