Capítulo 74 - Dia 10 e 11: O novo amor de Palms.

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Indo direto para The North Star Seapost, Palms estava ansioso para alguma coisa. Andando de um lado para o outro, ficando feliz e depois pensativo, talvez estivesse lutando entre seu lado racional e emocional sobre o que fazer e o que não fazer a respeito.

-Está tudo bem? – Cookie estava vagando pelo convés, quando se encontrou com seu amigo de longa data.

-Ah, você está aí! Estou sim, mas, por quê?

-Você está meio estranho desta vez, Palm. O que houve?

O silêncio permanece no momento por alguns segundos e Palms engole seco, com medo de ficarem te enchendo o saco, falando: "Hmm, então está...", "Nunca pensei que estivesse sentindo isso por ela" e mais 300 perguntas chatas, mas, seguiu em frente e falou, em voz alta:

-Estou apaixonado por Aurora. Quero me casar com ela. – Falou "sem medo".

-Quem está? – Pedro ficou curioso.

-Palms. Quer namorar, quer dizer, se casar com Aurora, a mulher da Cabana das Almas.

-AAAAH, aquela lá! Ela é até que bem bonita. Acertou precisamente na escolha, Palms! – Pedro lembrava.

-ELA É BONITA, SENHOR PEDRO MORALES? – Larry estava muito raivosa e enciumada.

-Sim, sim. Não posso negar, senhorita Larry Rodriguez!

-E EU SOU O QUÊ? – Larry botava a mão em sua cintura.

-Você é o amor da minha vida. – Pedro tirava a mão da cintura de Larry e colocava as suas e, logo, se aproximava e dava um beijo em Larry.

-Eu sei disso! Mas eu sou pelo menos bonita?

-Você é tão linda, mas tão linda que-

-Parem com essa fofurinha. Larry é bonita sim, na minha opinião, mais bonita que a Aurora. Estamos chegando em The North Star Seapost! – Esteban, no timão, acompanhava eles no convés.

-Certo, Esteban. Me desculpe.

Larry subia as escadas e dava um beijo em Esteban, que logo ficava envergonhado e, antes de tudo, o convidava:

-Não precisava, Larry, mas, obrigado.

-Me encontre na cabine do Capitão às 2 horas da manhã. Vamos conversar um pouco. – Ria ao final, no caso, não parecia bem uma conversa.

-Eu sei o que irá fazer, Larry. Quer fazer aquilo comigo?

-Como sabe, Esteban?

-Há anos.

-Sim. Eu quero fazer aquilo. Estou muito excitada e precisava de alguém para satisfazer este favor. Você aceita?

-Infelizmente, não. Tenho várias outras coisas para fazer. O meu cargo está bem ocupado. Quem sabe, outra hora. – Rejeitava, sempre rejeitava, lançando a mesma frase depois de 10 anos rejeitando, a famosa: "Quem sabe, outra hora.".

-Você sempre fala isso e nunca é verdade. Venha só hoje. Vai ser bom! – Abria seu decote ainda mais, para tentar convencer Esteban.

-Eu não caio nisso, Lay. – Esteban se virava para o lado.

-Por favor.

-Não, infelizmente não quero. Mas sei uma pessoa que com certeza queria.

-Quem? – Ficava excitada.

-Sabe esse riquinho? O lendário com roupa de aristocrata?

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