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Elide estava deitada no peito do semi-feérico, o acariciando, gostando de sentir sua pele macia marcada por cicatrizes de diversos tamanhos, quanto mais ela passava a mão mais delas apareciam . A bruxa passou a perna por sua cintura e se ergueu um pouco para encarar o macho.

— O Que quer fazer agora? - elide o observara murmurar algo sem sentido e tentar abrir os olhos sem sucesso. - Você parecia muito... empolgado ontem.

— minha vontade de ver você encobriu meu sono, agora deitado aqui com você, já é outra história.- a garota considerou, ontem o guerreiro entrara em seu quarto em total desespero os olhos nublado por um brilho selvagem, antes que a bruxa conseguisse dizer algo seus lábios já estavam preenchidos pelos lábios de Lorcan, por sua boca, sua língua. Ela soltou um suspiro por relembrar da noite anterior e se aconchegou novamente no peito do guerreiro.

Eles não passaram muito dos beijos e carícias, eles quase nunca passavam, toda vez que elide tentava dar um passo adiante , lorcan parecia recuar. Eles não tiveram muito tempo ou oportunidade antes, mas agora, meses depois da guerra terminar eles tinham, a eternidade se quisessem, se ele quisesse. Elide entendia que o feérico não a achava tão atraente, já estivera com mulheres, fêmeas, muito mais belas e... capasses do que ela. Ela não era nada de mais em comparação com elas, era muito baixa para ele, pequena, com mãos calejadas diversas cicatrizes, e um tornozelo destroçado, não que lorcan parece-se se incomodar com suas cicatrizes, não quando o próprio possuía muitas mais, mas o tornozelo... não era nada atraente vê-la mancar em sua direção.

A bruxa continuou a deslizar os dedos sobre a pele do feérico descendo e subindo carícias, as mãos de lorcan continuavam firmes em torno do corpo da jovem a apertando com um pouco de mais força que o necessário, seus músculos ficaram rígidos conforme elide contornava seu mamilo. Lorcan  suspirou com o gesto começando a sentir um aperto abaixo de seu abdômen. Sua mente ainda estava meio nebulosa mas parecia que seu corpo estava bem... acordado. A sensação de ter elide em seus braços era inconfundível, sua esposa, parceria, era uma das melhores que o guerreiro já sentiu.

Todos os cinco séculos que o semi-feérico possuía parecia se desfazer quando se tratava de elide, sua mão desceu  até o abdômen do macho só para subir arrastando as unhas, Lorcan trincou o maxilar controlando a respiração até que a jovem estivesse contornando sua clavícula, e a cicatriz que havia nela. Elide com certeza não sabia o que suas carícias faziam no corpo de lorcan, não quando o próprio já estava apertado dentro da calça, sua mente não o ajudava, imaginando a sensação da mão da bruxinha descendo mais e mais. Lorcan deu uma respiração contida evitando não grunhir mas se xingou mentalmente quando sentiu olhos o observando.

Ele lentamente abriu seus olhos para se deparar com Elide o observando, um leve sorriso em seu rosto.

— algum problema?- será que ela havia notado o que ele possuía abaixo do abdômen?

Ela negou com a cabeça antes de dizer.

— você está quente, mais quente do que o normal.

— estou com calor.- mentiu Lorcan.

— quer Que eu te de espaço?- elide perguntou fazendo menção de se afastar.

Instintivamente o guerreiro a segurou mais forte, fazendo que o olha dela se concentrasse novamente te nele, o feérico negou com a cabeça, e percebeu que  o sorriso de elide havia se intensificado antes de repousar a cabeça novamente nele. Lorcan soltou a respiração que nem sabia estar prendendo. Mas seu alívio não durou muito.

— que tornar um banho? Posso preparar um para nós, ontem você não tomou quando retornou para casa. - um banho para, nos, ele e ela nus em uma banheira, ele não conseguiria se controlar diante disso, nem seus cinco séculos de controle poderiam aguentar ao corpo nu de elide. Mas o guerreiro apenas afirmou uma vez com a cabeça.

DESEJOS  -Elorcan Onde histórias criam vida. Descubra agora