°Romance de verão°

Cansado

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Penisvaldo acordou em sua cama que cheirava a mulheres e drogas, com uma ressaca fudida tentou levantar de sua cama, mas caiu de cara no chão pois tinha alguém segurando seu tornozelo.

Era Joquebede, a prostituta que ele arrumou em um beco ontem a noite, ele deitou novamente e olhou para o rosto adormecido da ruiva, percebendo agora que ela é feia para caralho, aonde ele estava com a cabeça para ter uma noite com ela?

Tirou a mão dela de seu tornozelo, e foi se levantando, tentou se levantar, mas tropeçou em algo grande e quente e caiu novamente com a face no chão, fazendo um barulho estrondoso que acordou a Joquebede

- O que houve?? - perguntou Joquebede confusa, tinha ela acabado de sair de um lindo sonho, estava até babado - Penisvaldo?? Você está bem?

- Pareço bem? piranha!- perguntou com um tom óbvio de ironia em quanto se levantava novamente

Olhou para o que tinha sido o motivo de seu tropeço, era uma mulher, tinha cabelos pintado de vermelho vibrante com algumas mechas em amarelo fosco ela estava desprovida de suas vestes, olhando mais um pouco ele pode reconhecer ela, era Lucimaria uma puta de 2° categoria, diferentemente de Joquebede, ela tinha traços mais desejáveis.

Andou até o banheiro ignorado as perguntas pessoais de Joquebede, trancou a porta de seu pequeno banheiro e ficou se olhando no pequeno e quadrado espelho 'de vó',
Viu que seu pescoço estava cheio de chupões contrastando com sua pele morena e seus lábios estavam avermelhados e inchados, seus lindos cabelos marrons estavam bagunçando para todas as direções possíveis.

Tomou um banho rápido e gelado para aliviar as tensões de seu corpo, saindo do banho de depois de 12 minutos com uma toalha enrolada em sua cintura e uma em seu pescoço, seu cabelo ainda molhado fazia cair gotas de água em seus tórax definido, viu que Joquebede e Lucimaria tinham acordado em algum momento e tinham ido embora.

"As vagabundas foram sem arrumar a porra da cama" pensou penisvaldo com fúria, mas ficar bravo não adiantaria em nada, então foi até o seu guarda-roupa e pegou qualquer uma roupa e foi se trocar, após alguns minutos ele estava seco e vestido, com uma camisa de botões social branca, com uma calça jeans azul escura e usando um sapato social preto.

Então já pronto desceu á cozinha para  vir de tomar seu café da manhã, pegando e agitando a garrafa de café, percebeu que acabou o café e com tristeza absoluta preparou seu pão e comeu com um copo d'água, após seu triste café da manhã decidiu ele que sairia um pouco para esfriar a cabeça, pegou suas chaves e saiu de sua casa trancando a porta.

Caminhando pela calçada esburacada, ouvindo o barulho dos muitos carros e respirando o ar poluído, pensou que talvez ele merece umas férias, lembrou ele que o verão estava próximo, decidido a procurar um lugar que não seja urbanizado longe dos altos barulhos da cidade voltou a passos largos para sua residência.

No meio do caminho para sua casa Penisvaldo encontrou um conhecido, Davenvindo, ou apenas 'Dave', ele é muito conhecido na região afinal é o melhor vendedor de cocaína do bairro em que morava, Dave avistou Penisvaldo e foi em sua direção.

- Eae Bro, tudo reto? E as gata mano? Descolou umas aí?- perguntou Dave com seu jeito peculiar de usar as palavras, Penisvaldo deu um sorriso hesintande de canto, e respondeu : - Dormi com algumas, mas nenhuma que valha a pena mencionar seriamente.

- Desanimador man, olha qualquer coisa tu me manda umas call que noise arruma uns geito tá?- disse Davenvindo enquanto passava o braço em volta dele, Penisvaldo já desconfortável retirou o braço do amigo de sua cintura e lhe respondeu: - Claro Dave, qualquer coisa eu te mando uma mensagem, eu tenho que ir agora, tenho algo importante para fazer te vejo mais tarde.

Depois do que pareceu uma eternidade Penisvaldo finalmente chegou em casa, destrancou a porta, e se jogou no sofá verde escuro, pegou seu celular e foi a pesquisa de um lugar legal, depois de algum tempo encontrou um acampamento de verão o nome é 'Pedro Acampamentos' a taxa de inscrição era barata então Penisvaldo não pensou duas vezes e assinou seu nome.

Com o acampamento começando só daqui 6 dias Penisvaldo ficou entediado e resolveu arrumar as malas mais cedo, depois do que pareceu uma eternidade chegou o dia de ir ao acampamento, então pegou suas 3 malas e foi o mais rápido possível para a estação de metrô não queria ele se atrasar, pegou o metrô e dormir durante a viagem toda.

Chegou no final da linha e teve que esperar uns 47 minutos pelo ônibus, enquanto o ônibus não vinha duas mulheres foram se aproximando do banco em que Penisvaldo estava sentando, uma delas era pequena e meio gordinha com cabelos castanhos claros encaracolados olhos marrons escuros pele clara usando um cropped rosa neon, um short jeans meio rasgado, uma meia calça preta e uma bota de cano baixo marrom escura, ela mascava um chiclete de maneira irritante

Ao lado dela estava uma mulher alta e muito magra, com cabelos loiros a altura dos ombros olhos castanhos escuro, pele parda ela usava uma blusa branca com uma caveira preta de estampa, uma jaqueta jeans azul escura, calças leggings pretas e um tênis branco da Nike, ela estava com uma mão no bolso da jaqueta e tinha uma maquiagem nada natural em sua cara, ela estava com um cigarro na boca sendo segurando pela mão livre, entre o dedo indicador e o do meio, ela inspirava um pouco e logo após soltava uma lufada grande de fumaça.

A pequena e cheinha mulher sentou ao lado esquerdo dele, sua amiga poste fumante sentou no lado da pequeninha que não parava de mascar o chiclete irritantemente, a morena olhou para ele e ficou o encarando, não que Penisvaldo estivesse incomodando, muito pelo contrário, Penisvaldo já estava acostumado com esse comportamento, afinal quem resistiria ao seus lindos olhos azuis claros?

Mas a morena percebendo que ele a encarava de volta resolve puxar papo - Você aprece um advogado estúpido vestido com esse terno , você sabe que o único ônibus que passa por aqui é o do acampamento né? Não a da faculdade de direito - disse a garota soltando um horrível risadinha no final de sua frase.

Penisvaldo a encarou com um grande desdém - Claro que eu sei disso sua baleia! - "terno ridiculo?" Pensou penisvaldo com imensa insegurança

-BALEIA?? BALEIA É A PUTA DA SUA MÃE SEU VAGABUNDO! ESCROTO! MACHISTA!- disse a garota baixinha depois de lhe esbofetear na cara, no mesmo momento pude se ver e ouvir o barulho do ônibus do acampamento chegando, a amiga grande e magra agarrou o braço da menor - Não vale a pena, venha Gengivite o ônibus já está chegando.- disse enquanto puxava Gengivite até o ônibus.

"Gengivite, esse é o nome dela.." pensou penisvaldo, ele nunca teve muitas certezas na vida, mas agora ele tem certeza que odeia Gengivite!