Sasuke! Aqui? - Narusasu

Capítulo único

• A cereja do bolo •

Sasuke queria transar. Mas não era uma vontade repentina, nem nada do tipo. O Uchiha passou a semana inteira indo da faculdade para o trabalho, mal teve tempo de estar com seu namorado.

O problema não era só querer transar, era que Naruto estava com sua família no restaurante em que trabalha. Naruto. Seu namorado.

Sasuke fazia sinais com a cabeça para ver se o loiro entendia, mas nada. Tinha que ser discreto, já que a família do Uzumaki não sabe sobre seu namoro. Nem sabem que Naruto é gay.

Teve que recorrer ao celular, só tinha medo da mãe do garoto ver o que mandar já que ela está logo ao lado dele. Enviou apenas um "vai no banheiro" esperando que não fosse ignorado.

— Me cobre, eu vou no banheiro. — Sasuke avisou para outro dos funcionários antes de seguir até lá.

Naruto apareceu pouco depois.

— Oi, Sas. — O loiro logo o abraçou. Também estava com saudade.

— Eu quero transar. — O abraçou de volta, sentindo o perfume que o fazia falta.

— Hoje é sexta, você vai lá pra casa depois do trabalho? — Naruto morava sozinho, por isso Sasuke sempre podia passar o final de semana lá.

— Sim, mas eu queria fazer isso agora. Não aguento mais. — Soltaram o abraço. Se encararam por alguns instantes. O Uchiha acariciou a bochecha de Naruto. — Me fode, Naru.

— Sasuke! — Percebeu que falou alto demais, e se aproximou para sussurrar. — Aqui? — Tentou fazer o moreno perceber o que estava a sua volta.

Sasuke apenas o beijou. Naruto não negaria aquilo, e logo o empurrou para a última cabine do banheiro, a trancando em seguida.

— Precisa ser rápido, minha família tá me esperando.

— Meu chefe também deve estar.

Sasuke abriu o zíper da calça de Naruto, se ajoelhando. Achou que precisaria deixar aquele loiro duro, mas ele já estava.

— Não preciso trabalhar muito aqui. — Se levantou, beijando a boca do Uzumaki novamente.

Se virou, abaixando suas próprias calças. Naruto mesmo não estava acostumado com aquele comportamento de Sasuke, normalmente aquele moreno era muito passivo.

— Bota logo.

— Não Sas, faz uma semana já e..

— Cala a boca e bota.

O loiro suspirou, tinha medo de machucar Sasuke, mas tinha mais medo ainda de não o obedecer.

Foi o mais devagar possível, segurando a cintura do moreno, que vinha cada vez mais para trás. Não o colocaria rápido.

Ouviram um barulho, alguém entrou no banheiro.

— Naruto? Você tá aí? Tá tudo bem? — Era Minato, o Uzumaki se viu em desespero, tentando parar aquilo, mas Sasuke não parava de se mexer, e o colocar cada vez mais pra dentro.

— Responde ele Naru.. — O garoto sussurrou.

— E-eu tô a-aqui s-sim pa.. pai. — Não conseguia falar, o moreno se movia cada vez mais rápido, e sua mão já não o segurava. — J-já vou.

— Ah.. ok. Mas vai rápido.

Naruto soltou todo ar que havia guardado assim que ouviu seu pai sair do banheiro.

— Puta merda Sasuke. Você enlouqueceu de vez.

— Foda-se, isso tá muito bom.

Aquele loiro não deixaria barato, e como teria que terminar aquilo rápido, segurou firme na cintura de Sasuke e meteu com toda sua força. Nunca havia sido bruto no sexo, mas agora faria questão.

Segurou o pênis do Uchiha e o punhetou com movimentos bruscos. O moreno teve que colocar as duas mãos em frente aos lábios para conter os gemidos.

Foi muito rápido, mas ambos os garotos chegaram a seus ápices, escorados na parede para descansar.

— Você bem que podia fazer isso toda sexta-feira. Uma rapidinha no banheiro do trabalho não soa nada mal. — Sasuke sorriu, beijando novamente a boca de Naruto. Ah como amava aquele loiro.

— Amanhã eu não vou te dar sossego, você vai pagar por ter me feito passar esse sufoco. — O desferiu vários selinhos antes de se vestir. — Vai lá pra casa depois do trabalho. Agora eu preciso ir. — pegou um pouco de papel higiênico e limpou Sasuke antes de sair e lavar suas mãos.

— Obrigada por isso. — Abraçou o loiro por trás, beijando suas costas.

— Não há de quê senhor Uchiha. — Sorriram para o espelho. — Preciso mesmo ir. — Sasuke o soltou.

— Ok, ok. Vai lá. — Desferiu um tapinha na bunda de Naruto enquanto o mesmo caminhava para a porta. — Ah, Naru.

— Que foi?

— Te amo. Agora vai lá vai. — Se virou, para lavar suas mãos e seu rosto.

— Eu também te amo, Sas. — Sorriu, saindo do banheiro.

Aquela estava longe de ser a melhor foda que tiveram.

• A cereja do bolo •