Capítulo 57

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POV CHRISTOPHER

Ver a Dulce e a Anahí naquele dia na Vogue me deu muito orgulho e fiquei extremamente feliz pela conquista delas, a edição da revista ficou maravilhosa, eu fiz questão de comprar para admirar ainda mais o trabalho da minha namoradas. O nosso retorno para o Brasil foi tranquilo, mesmo não querendo muito a agência fechou negócios com a Muriel, isso seria ótimo para a agência, mas a minha intenção é se manter longe dessa mulher, até agora nesse tempo tudo deu certo, porém em breve com a licença maternidade da Maite eu trataria algumas coisas diretamente com a Muriel, isso me deixa bem desconfortável com o que pode acontecer. Continuamos atrás das pistas sobre o meu avô, mas até agora nada, minha cabeça estava a ponto de explodir e tudo piorou com a fuga do Delegado Alex e a Belinda, preciso manter a minha família e meus amigos seguros, tive que contratar mais seguranças e como a Dulce se mudou tive que colocar alguns no prédio onde o Poncho morava. Todos os dias eu fico me perguntando se o tal delegado vai procurar minha mãe ou se vamos esbarrar com eles por aí, estava sem dormir direito nesses meses, tudo estava acontecendo ao mesmo tempo e para piorar, minha namorada estava doente e passando mal todos os dias, antes de levar ela no hospital ela deixou bem claro que não era doença e me lembro do episódio em New York que transamos sem camisinha no elevador do hotel, ou seja, ela poderia estar grávida.  Eu e Dulce estávamos aguardando o resultado do seu teste de gravidez e quando Dulce recebeu a notícia que seríamos pais ela começou a chorar descontroladamente, ela estava completando quase 3 semanas de gestação, aquilo não me impactou, pois eu já imaginava o resultado, mas a minha preocupação maior era a minha namorada, eu entendia a insegurança dela. Eu estava confiante que tudo daria certo. Saímos do consultório e fomos direto para o meu apartamento.

Dulce: Nosso relacionamento está tão recente… - Ela suspira, senta no sofá e encarou o chão. - Começamos devagar e depois parece que perdemos o controle, eu não me arrependo de nada, mas decidimos viver tão intensamente esse amor, que acabamos falhando na proteção e eu engravidei. - Ela leva a mão no rosto.

Christopher: Eu sei que é cedo para ter um filho, não estava nos nossos planos isso agora, mas aconteceu e não podemos voltar atrás. - Eu me sento ao lado dela. - Eu sei que você tem medo de ser uma péssima mãe, mas isso não vai acontecer. - Eu suspiro. - Você passou por tantas coisas e olha você hoje, tantos traumas superados, tantas conquistas. Você será uma ótima mãe e eu estarei com você, além disso temos a minha mãe, minha avó e nossos amigos para nos ajudar.

Dulce: Estou com um sentimento que algo ruim vai acontecer. - Franzi a testa com aquela frase dela. - Do tipo não estamos seguros. - Eu suspiro. Realmente não estávamos seguros e não sabíamos o que estava nos esperando lá na frente, mas eu faria de tudo para proteger a minha família. - Mesmo com os seguranças,sinto que não estou segura. 

Christopher: Vem morar comigo? - Suspiro. - Sei que já tivemos essa conversa meses atrás, mas eu quero ficar perto de você e do bebê. - Ela suspira. - Quero acompanhar tudo.

Dulce: Por favor, não vamos entrar nesse assunto de novo, já atropelamos tantos passos com a gravidez e não quero que tudo desande ainda mais. Preciso ir. - Ela pega a sua bolsa e sai do apartamento sem se despedir. Dulce sempre quis ter uma família, mas me disse que não estava pronta pra isso, então optamos esperar pelo 2 anos para isso acontecer, pelo fato dela não ter crescido em uma família, minha namorada achava que seria uma péssima mãe, então ela queria tratar esses medos e eu entendia os medos dela, mas o fato de eu entender não me deixava menos preocupado. Resolvi fazer uma chamada de vídeo com o Poncho e a Mai e contei para eles a novidade, eles me parabenizaram, mas também estava preocupados com a Dul, Mai estava no seu oitavo mês de gestação e prometeu que iria fazer uma visita com o Christian para a Dulce para tentar animá- la e conversar um pouco sobre esse assunto. Poncho me contou que iria para o apartamento da Anahí e pediria ajuda dela para cuidar e conversar com a Dulce, assim encerramos a chamada. Eu estava perdida com a situação, e meio tenso com a Dulce  morando sozinha. Será que a nossa vida seria sempre um caos? Como seria daqui pra frente?

----CAPÍTULO 57----

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Desacreditada do Amor - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora