dezenove

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-- São três anos de trabalho perdido, Maraisa, tres anos. -- Luana disse irritada.

-- Eu realmente sinto muito. Marília não sabia. A culpa foi minha, na verdade. Quis brincar um pouquinho e não expliquei que...

-- Não defenda esse ser humano. -- Luana disse quase vermelha de raiva. -- Eu mal posso olhar para ela.

-- Sinto muito. -- Marília disse, se escondendo atrás de Maraisa ao ver Deolane dar um passo à frente.

-- Eu não quero você aqui dentro. -- A morena disse furiosa. -- Três anos jogados no lixo.

-- Talvez não prestasse o que estava fazendo. Às vezes estão procurando no lugar errado. Três anos e não deu em nada não me parece algo produtivo. -- Marília disse inocentemente e Maraisa fechou os olhos ao ver Luana prender a respiração.

Obrigado pelo apoio!
-- Dê o fora. Anda! Já! -- Luana gritou, apontando a saída para Marília. -- E você trate de limpar tudo isso.

-- Ela está me ajudando, estou machucada. -- Maraisa disse, vendo Luana suspirar e se aproximar mais de Marília.

--Veja bem... -- Luana disse, afastando Maraisa e apontando o dedo no estômago de Marília. -- Você tem até o amanhecer para ajudá-la e depois dê o fora. -- Ela disse e Marília assentiu freneticamente.

-- Ela parece um monstro assustador. -- Marília disse assim que Luana saiu dali. -- E só tem metade do tamanho real. -- Maraisa gargalhou ao ouvir aquilo.

-- Ela sabe ser assustadora. -- Maraisa disse, se virando para Marília. -- E também sabe interromper momentos... -- Marília, que olhava para a porta até então, voltou a olhar para Maraisa

-- Ah é? -- Marília perguntou, sentindo seu corpo tremer de ansiedade e de medo ao mesmo tempo, afinal estava entrando em um jogo perigoso.

-- Sim, se lembra onde havíamos parado? -- Maraisa perguntou, mordendo o lábio inferior e Marília suspirou.

Que se danasse o mundo, que idiota evitaria beijar aquela mulher linda?

-- Bem aqui. -- Marília disse com a voz ligeiramente mais rouca, prensando Maraisa na bancada antes de acariciar seu rosto e colar suas bocas.

Maraisa gemeu de satisfação ao sentir a língua de Marília invadir sua boca e fincou os dedos na camisa dela, puxando mais o corpo de Marília para perto de si. A maior manteve o espaço suficiente para Maraisa não sentir nada ali embaixo, mas quando Maraisa arranhou suas costas por cima da blusa ela se afastou lentamente.

Não correria o risco de as coisas esquentarem e seu membro dar sinais de vida.

Maraisa deu-lhe mais um selinho e olhou em volta.

-- Vamos porque ainda temos trabalho. -- A menor disse sorrindo e Marília assentiu.

Pela primeira vez ela se sentiu estranhamente triste por não poder ir mais a fundo com alguém.

E não era sobre a falta de sexo que ela estava se lamentando.

O último Pênis || [Malila] ADAPTAÇÃO  Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora