to eternity

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Olá '-'
essa fic já foi publicada no ss e eu resolvi publicar aqui também pra ver se saio do flop aqui :) a propósito a fic é quilométrica mas eh boa, juro, reescrevi ela recentemente então tem algumas coisas diferentes do ss pq ainda não republiquei lá, mas eh a vida né, espero que gostem ein

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Sunoo caminhava perdido pela rua, não sabia dizer onde estava e nem como havia chegado ali. Se sentia diferente, tinha algo de errado consigo, e não conseguia descobrir o que era.

— Ei, gracinha, precisa de carona? — um homem mais velho parou o carro ao seu lado, perguntando com um sorriso malicioso no rosto.
— Não, obrigado — respondeu meio baixo, e então continuou caminhando.

O homem continuou andando lentamente com o carro ao lado de Sunoo, esperando que ele entrasse. Quando o Kim não o fez, o homem desceu do veículo e segurou Sunoo pelo braço, ainda com aquele sorriso no rosto. Sunoo sentiu nojo.

— Vamos, aposto que você não quer caminhar até a cidade, não é, gracinha? — o homem disse, tentando puxar Sunoo, que não saiu do lugar.

— Eu já disse que não — sua mão segurou o pulso do homem, o torcendo para trás com toda sua força, o afastando de seu outro braço.

Sunoo pôde ouvir o pulso do homem se quebrar e um grito estridente ecoar pela estrada vazia, e então, quando focou em sua audição, pôde ouvir o coração do homem pulsar e o sangue correr por suas veias. Seu olhar se prendeu no pescoço do homem, exatamente onde ficava a jugular, que parecia lhe atrair cada vez mais. Sua gengiva doeu quando as presas se alongaram e ficaram mais pontiagudas, os olhos se tornaram vermelhos como dois rubis.

Sunoo puxou o homem pela gola de sua blusa e seus dentes cravaram no pescoço dele, sugando seu sangue. O gosto era ruim, parecia azedo, mas Sunoo não conseguia desgrudar as presas do pescoço dele, e então quando se deu conta, o coração dele já havia parado de bater, e a estrada estava completamente silenciosa outra vez.

Sunoo jogou o corpo do homem no acostamento e voltou a caminhar, dessa vez em direção ao carro do homem, enquanto limpava o canto de sua boca sujo de sangue. Entrou pelo lado do motorista e dirigiu até a cidade, onde deixou o carro estacionado em frente a um shopping e seguiu o caminho até sua casa andando.

Enquanto caminhava até sua casa Sunoo pensava melhor, seus instintos aguçados sentiam tudo, o cheiro de coisas a quilômetros de distância, ouvia até mesmo o coração das pessoas que passavam por ele — os sentimentos estavam aflorados. Sunoo sabia o que aquilo significava, já havia escutado lendas quando era mais jovem, mas se recusava a acreditar que aquilo era real.

Quando chegou em casa, estava vazia, sem sinal de sua irmã mais velha. Caminhou até seu quarto e, quando levou a mão até a maçaneta da porta para abri-la, percebeu a presença de um anel que nunca tinha visto antes, não era seu.

O garoto entrou em seu quarto e então trancou a porta, se sentando em sua cama, e quando retirou o anel para olhá-lo melhor, sentiu sua pele queimar. Os feixes de luz do sol que entravam pela janela queimaram sua pele como fogo, mas antes que realmente começasse a pegar fogo, Sunoo colocou o anel novamente.

Não queria admitir, se negava a acreditar que aquilo era mesmo real, não poderia ser um sonho ou uma ilusão, não quando sentiu de forma tão real sua pele queimar. Kim Sunoo era um vampiro, e precisava se acostumar com isso — e com a sede de sangue, porque sua garganta secou assim que ouviu sua irmã entrar na casa e o cheiro de sangue fresco se espalhou pelo ar.

Sweet BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora