vinte e um

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O forte barulho de alguém batendo na porta do trailer de Maraisa acordou Marília de seu sono, fazendo-a se espreguiçar e arregalar os olhos ao ouvir a voz de Luana chamando por Maraisa.

Desde o dia no laboratório delas, que chamavam de trailer científico, Luana parecia querer assassinar Marília com os olhos e, mesmo tendo se passado quase duas semanas, aquilo não havia mudado.

Marília se levantou e pegou uma almofada, colocando na frente de seu corpo e indo até a cama de Maraisa. Ela ergueu a cortina e sorriu ao ver a garota dormindo de bruços feito um anjo, com um short curto e uma camisa de seda. Marília suspirou e se agachou ao lado da cama.

Ela já não tinha tanto medo de ser pega, afinal aprendeu algumas técnicas, carregar uma almofada consigo era uma delas.

-- Maraisa? -- Marília chamou baixinho, removendo um mecha de cabelo do rosto da menor. Elas não haviam se beijado depois daquele primeiro beijo, Marília sempre fugia. Achava errado deixar Maraisa se apegar a ela sendo que não poderiam ir mais além.

-- Hm? -- A menor murmurou ainda de olhos fechados.

-- Mara, a poderosa mini hulk vai quebrar sua porta e moer nossos ossos. -- Marília disse baixo, mas Maraisa permaneceu de olhos fechados.

Ela estava tão, mas tão linda com sua áurea inocente e aparência angelical que Marília não resistiu em plantar um beijo no pescoço de Maraisa, algo que fez Maraisa sorrir ainda de olhos fechados.

-- Acho que mais um desses me faz abrir os olhos. -- Maraisa disse e Marília riu, repetindo seu ato em um beijo mais lento e provocante. Maraisa respirou fundo e abriu os olhos, vendo as orbes Castanhas lhe fitarem.

-- Luana está te chamando. -- Marília disse e Maraisa assentiu, se sentando na cama e coçando um de seus olhos. -- Posso ir tomar um banho primeiro?

-- Fique à vontade. -- Maraisa disse, vendo Marília se levantar e caminhar para longe. A menor não pôde deixar de notar que a bunda de Marília ficava uma delícia naquele short apertado e suspirou frustrada.

Tudo em Marília gritava que a queria, mas na hora ela sempre se afastava, nem beijá-la Marília deixava. Maraisa não entendia, mas respeitava a decisão da garota.

Ela se levantou e caminhou até a porta, indo até o trailer científico a pedido da menor. Marília, ao ver que esqueceu de pegar suas roupas, saiu do banheiro e, ao ver que Maraisa havia saído jogou a almofada no sofá.

Se arrependeu ao ver a porta ser aberta e não arrumou tempo para se esconder, engolindo em seco ao ver Maraisa parada em sua frente.

A primeira coisa que os olhos de Maraisa enxergaram foi seu rosto assustado, a segunda foi sua ereção completamente visível. Marília sentiu o pavor a dominar e Maraisa trancou a porta, sem deixar de intercalar o olhar entre seu rosto e seu membro.

-- Marília... -- Maraisa começou, porém não sabia o que dizer. Marília fechou os olhos. Como pôde pensar que conseguiria esconder um pênis? Ainda mais esse pênis tendo tamanha paixão pela outra moradora do local.

-- Eu não sei o que dizer. -- Marília disse e Maraisa a fitou boquiaberta. Ela não esperava por isso nem em mil anos.

O último Pênis || [Malila] ADAPTAÇÃO  Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora