Um amor puro

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Oi gente! Tudo bem?

Assisti essa série e achei ela tão fofa! Eu sei que o desenho não é sobre romance e tal, mais eu amei e a interação do Omar é a Maya, e queria mais alguma coisa sobre eles e não achei nada.

Por conta disso resolvi fazer essa fanfiction. Queria imaginar como ficou a amizade dos dois depois que o reinado do Xavier acabou e surgiu essa idéia.

A redenção da Maya está em andamento na série, mais fiquei curioso com ela e o Omar.

Então espero que gostem da leitura e me desculpem se tiver algum erro de português.

Boa leitura ❤🦄🌈

____Tia_Leoa____

Havia passado dois meses, após o fim do reinado do ex-rei Xavier. E com o fim da ditadura, as crianças do riacho poderiam voltar a brincar sem regras alguma. O que levou a união dos dois lados do riacho e que foi alvo de celebração! E tudo graças a Creg e seus amigos; A grande guerreira Kelsey e JP. Que conseguiram reunir todas as crianças, de todas as tribos para se juntar em uma guerra de pique-bandeira. Que iria decidir o futuro, do riacho e de seus "habitantes".

E acabando com a era da monarquia, vem carregando junto como bagagem o desfecho do guardião do viaduto. O fim do Poncho-verde. Omar não teria o porque continuar zelando o riacho.

Mesmo com a melancolia, de não sentir que tem um propósito importante, o menino estava satisfeito com o final da guerra.

Enfim ele podia se unir com a sua amiga Maya. Mesmo que ela tenha traido a sua amizade, Omar sentia saudades da garota de olhos de carmesim.

Seus reencontros com a garota, foi após a partida de queimada. Não era sempre que eles se viam. Mais normalmente os seus encontros eram sempre no viaduto, quando faltavam uma hora, para o jantar.

Mais nesse dia foi diferente. Estava chuviscando, o céu estava nublado em um tão cinzento. Algumas das nuvens tinham pequenos brechas, que saíam raios de sol amarelados. Que deixam a paisagem mais alegre de se ver.

Omar estava encostado no tronco de uma grande árvore, que contem admiráveis raízes para fora da terra. Ela era tão abundante em folhas que sua copa não deixava a chuva chegar ao centro dela.

O menino estava ao lado do viaduto, esperando chuva passar.
Ele não tinha se encontrado com Creg e seus amigos hoje. O moreno queria aproveitar esse clima agradável para meditar ao som da natureza.

Fazia algumas semanas, que o menino não tinha tirado um tempo para ele e refletir sobre as coisas da vida. Não que ele tenha tanta coisa assim para pensar, afinal, o riacho estava seguro e suas lições de casa já estavam feitas. - " Mas não mata ninguém, ter um tempo só para si. Né?" - Pensou o moreno.

Omar encheu os seus pulmões de ar suspirou alto, sentindo sua espinha se arrepiar. Devagar o menino deslizou com as costas no tronco da árvore, até sentar-se na terra úmida.

- Eu gosto de dias assim. - Sussurrou para si.

- Eu também.

Em um grito curto de susto. Omar caio para o lado e sua respiração acelerou em segundos. Com os olhos arregalados, mediu a pessoa culpada pelo seu possivel ataque-cardiaco de cima a baixo, e surgiu um sorriso torto, ao perceber que era Maya, a sua amiga.

- Meu pai Maya, para que isso... - Omar perdeu as palavras ao notar que a morena estava encharcada. - Mais garota, você não tem senso não?

Sem nem um aviso. Omar se colocou de pé, e retirou o seu poncho e colocou sobre Maya, agasalhando a amiga. A morena só notou o cuidado que o amigo estava tento com ela, quanto percebeu que ele estava dando um sermão sobre ela ficar resfriada. Ela não se importou com o toque do amigo e muito menos com o sermão.

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