o corvo vem,
e suga cada célula de mim
enche-me de escuro e culpa
matando as flores belas
que plantei em meu jardim.
o corvo olha em meu rosto e ri
me chama de lástima sem fim
e cutuca meu coração até ferir.
o corvo fala em minha mente
que nunca serei suficiente
fazendo-me chorar em meu canto
eu grito
pedindo-o para sair, suspirando e soluçando.
o corvo me contorna em espinhos e aperta
tudo sangra e rasga, nada conserta
tudo sofre, chora e lamenta
culpa do corvo, que de mim não tem pena.
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poemas.
Poetryversos que rasguei do peito, e escrevi em papéis que representam minha alma e meus sentimentos confusos.
