o convite;

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boa leitura ❤️
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Todo ano no bairro onde Marinette e seu filho Hugo moravam, todos os moradores se juntavam e faziam um evento de confraternização na quadra do centro educacional que tinha por perto.

O evento sempre acontecia com cada familia do bairro sendo responsável por, ou arrecadar dinheiro durante o evento com alguma barraca e o dinheiro ser revertido para melhorias no bairro, ou ficavam responsáveis por preparar alguma comida para levar.

Marinette, desde que se mudara para lá - a 3 anos atras, quando seu filho havia completado 5 anos - preferia preparar alguns doces para a comilança de todos, já que nunca foi tão boa em lidar com o público para vender algo.

Por isso, geralmente combinava com suas amigas mais próximas para que fossem na casa da outra preparar as comidas, assim, caso precisassem de ajuda, algumas delas estaria lá para auxiliar.

E como todo ano, a quantidade de doces que a azulada faria seria gigante - até porque, cozinhar para um bairro que tinha por volta de 12 famílias não poderia ser pouco - porém, ela não contava que ficaria sem ajuda.

Alya, sua melhor amiga e vizinha, havia dado a luz a seu segundo filho - Levi - a pouco mais de um mês, e como o garoto ainda precisava muito de sua atenção, isso a impediu de participar preparando algum prato, optando por abrir uma barraca de vendas de cd's - onde ela não precisaria se esforçar muito.

Já Chloe e Kagami, não estariam na cidade por conta de viagens a trabalho.

E isso sem falar das outras, que haviam deixado que seus maridos tomassem a frente do preparo das comidas.

Ou seja, o plano dela de levar mais de 500 macarons poderia ir por água abaixo.

Se não fosse por uma ideia de Hugo.

— Mãe, eu sempre ajudo a senhora quando precisa, posso muito bem ajudar para fazer macarrons. - o menino disse ao escutar Marinette bufar pela décima vez enquanto tentava pensar em outra ideia.

A azulada o olhou, sorrindo alegre ao ver o filho que ainda usava o kimono da aula de jiu-jítsu.

Chamou-o com um aceno de mão, vendo o mesmo se aproximar.

Quando o pequeno - já nem tão pequeno assim, já que com apenas oito anos tendia a passar os 1,63 da azulada - estava em seus braços, ela deixou um beijo no cabelo escuro dele antes de responde-lo.

— Muito obrigado por se oferecer meu amor, mas a mamãe não quer que você perca nenhuma aula para me ajudar. Está gostando tanto...

Ele revirou os olhos azuis identicos ao da mãe.

— Não preciso perder nenhuma aula mamãe. O professor Agreste também vai preparar algo para o evento e liberou nossa turma.

Aquilo fez ela franzir o cenho.

— Preparar algo? Isso quer dizer que seu professor vai cozinhar? - ela perguntou, meio incrédula.

Hugo deu de ombros.

— Não tenho certeza, mas ele disse que iria precisar de muito tempo livre para fazer tudo e também... - ele pensou melhor, se arrumando ao lado da mãe. — Mamãe, porque você não convida o professor Agreste pra te ajudar? Sabe, ele é bem forte...

Marinette riu.

— Ah meu filho, não. Com certeza não! Onde já se viu eu convidar seu professor de luta para me ajudar a fazer macarrons?! - ela fez um barulho com a boca, rindo. — E outra, nem o conheço. O único que conheci foi o tio dele, que me ajudou a fazer sua matrícula.

Mão na MassaOnde histórias criam vida. Descubra agora