Lena estava presa e algemada no porta malas do carro dos agentes, Alex estava no banco de trás perto dela e os outros dois nos bancos da frente. Ela se aproximou e cochichou:
-Se as coisas ficarem feias, grita meu nome.
-Quem garante que você não vai me deixar morrer? Eu prefiro fugir de vocês assim que abrirem o carro.
-Se fizer isso, vai piorar. Se não quer confiar em mim, confia na Kara.
-Não sei se dá pra confiar em nenhuma de vocês.
-Ela te ama. – Alex esperou uma resposta, mas recebeu um longo silêncio. Minutos depois, a obteve:
-Me ama o caralho.
Chegaram no prédio do DOE e assim que Lena saltou, colocaram um saco de pano no rosto dela. Obviamente aguardaram uma reação violenta ou um questionamento sobre isso, mas nem sequer se mexeu, apenas suspirou bem profundamente.
-É para os outros não verem seu rosto Lena, a sua reputação não é das melhores por aqui. Se quiser voltar hoje pro distrito é melhor ficar assim. – Alex explicou e ela deu de ombros.
-Tanto faz.
Seguiram caminhando pelo longo prédio. Pareciam que nunca iriam parar de caminhar e a morena já não fazia ideia de onde iria parar. Pegaram ao menos 3 elevadores até chegar numa sala gelada, que parecia ser mais escura do que as outras. Foi quando ela escutou os agentes falando com Alex para que ela fosse checar o andar das pesquisas, pois tinham novidades. Ela se recusou a deixá-los sozinhos, mas insistiram demais. Ela disse que iria, mas em 10 minutos voltava. Lena entendeu, iriam torturá-la ou até matá-la. Ou pelo menos tentar. Mas obviamente não iria se entregar tão fácil. Tiraram o capuz de seu rosto e ela pôde ver o rosto daqueles agentes que poderiam acabar com sua vida rapidamente.
-Agora você vai nos contar direitinho quem é o assassino. Todos gostariam de saber principalmente o Superman, então conta agora!
-Eu não sei do que estão falando.
-Você sabe sim! Conte logo, você é uma Luthor! – ela fechou os olhos, sentindo a dor que aquele sobrenome carregava. – Todos da sua família são contra alienígenas, o principal suspeito é seu próprio irmão! Não vai dizer que não tem relação com isso!
-EU NÃO SOU UMA LUTHOR! NÃO QUERO PAGAR PELOS ERROS DA MALDITA FAMÍLIA EM QUE FUI CRIADA! NÃO SOU UM DELES! – no momento que ela gritou para se defender, enfiaram sua cabeça num tanque cheio de água gelada, para torutrá-la.
-Não acreditamos em você.
-É A MALDITA VERDADE, SEUS FILHOS DA PUTA! – e mais uma vez a afogaram em água gelada.
-Vocês sei lá... Não tem criatividade não? Podiam tentar algo diferente, mas toda hora me afogar? Uma pneumonia não vai me matar.
-Você acha que estamos brincando, é? QUEM É O ASSASSINO MISTERIOSO?
-É A TUA MÃE QUE EU COMI HOJE DE MANHÃ! – novamente afogaram Lena no tanque cheio d'água e dessa vez a mativeram muito mais tempo que o normal. Ela quase ficou totalmente sem ar e quando a retiraram do mesmo, até tossiu tentando recuperar o fôlego.
-Ela não vai falar. – o processo se repetia e repetia, torturando-a cada vez mais. Cuspiu água neles, que só continuaram. Ela então foi enfraquecendo.
-Pelo menos meu rim tá bem feliz depois de tanta água. – ela cochichou com a voz fraca.
-Maldita, filha da puta! – deram um soco no rosto dela e novamente enfiaram no tanque de água gelada. – CONTA AGORA QUEM É ESSE ASSASSINO MALDITO QUE TEM ATERRORIZADO TODOS NÓS! E SE VOCÊ CONTAR PEGAREMOS LEVE!
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I'll be watching you (Supercorp)
FanficKara e Lena eram melhores amigas de infância, porém tiveram que se separar por conta do destino. Quando adultas, Kara se torna uma grande capitã do distrito de polícia de National City que precisa enfrentar um assassino misterioso que vem atacando p...