Amor De Bandido - Livro I | Trilogia

Capítulo Quarenta

Pov.: Sabrina Mendes

Peguei meu radinho, a pistola e minha chave.

- Já vai menor? - Perguntou DG, me virei para o mesmo com um sorriso malicioso que não conseguir conter.

- Vou meter o pé, moleque.

- Huumm... Hoje tem! - Brincou.

- Ah, cala boca mané. - Revirei os olhos e ri.

Me levantei do sofá e sai dali, antes de começar a surtar com as piadinhas de DG, subi na moto e dei partida.

Estava ansiosa, passei a tarde inteira me perguntando qual surpresa eu encontraria mais tarde, não sei realmente o que seria uma surpresa, tudo tem estado tão perfeito.

Parei a moto em frente a minha casa e desci, abri a garagem e voltei para colocar minha menininha dentro de casa, fechei a porta novamente e entrei em casa.

A casa estava silenciosa, escura, parecia que não havia ninguém dentro, se não fosse pela pouca luminosidade que vinha das escadas, no primeira andar.

- Amor?! Está em casa? - Perguntei, indo em direção a cozinha.

- SIM! - Gritou lá de cima.

Não parecia ter nada de diferente na casa, na verdade talvez a única coisa de diferente é que ela estava quieta até demais, talvez Milena tinha dormido mais cedo. Guardei a garrafa de água e lavei o copo, deixei minhas coisas no canto da mesa e subi as escadas.

A porta estava entre aberta, a luz que antes estava clara agora era colorida, piscando em diversas cores, afastei a porta para ter melhor visão e me deparei com uma cena de tirar o folego.

Da TV saia as luzes coloridas, e na cama estava Larissa, sobre os joelhos, vestia apenas uma lingerie nova e seus cachos soltos, a "roupa" era num tom creme florido todo transparente, no sutiã tinha flores escondendo seus mamilos e na cintura um cinto que ligava a outro cinto na perna, eu não sabia como detalhar aquela roupa, só sabia que de repente aquele quarto ficou mais quente que nunca antes.

- Lari... - Sibilei ainda pasma com toda a cena.

- Oi meu amor. - Como podia ser tão sensual? Puta que pariu. Ela se levantou da cama e caminhou até mim.

Porra tinha cerca de três meses que não fazia nada com ela, eu estava tão sensível que só olhando ela já me sentia molhada, observando direito, nem lembrava mais como ela era fodidamente gostosa, os seios fartos desenhados perfeitamente naquele sutiã transparente, aquele cintinho em sua cintura acentuando suas curvas, a calcinha reservando sua mina de ouro... Minha mina de ouro. 

Ela desfilou em passos lentos, me pirraçando com o olhar e o sorriso malicioso, senti o próprio Alasca em meu estômago, meu coração palpitava com força, ela finalmente chegou até mim e rodou meu pescoço com seus braços, seu perfume feminino adocicado inundando minhas narinas, levei as mãos até sua cintura e quebrei qualquer distancia que existia entre nós. 

- Você demorou... - Sussurrou próxima a meus rosto. 

- Já estou aqui. 

- E por que ainda está parada? 

Arqueei uma sobrancelha e sorri de canto.