Capítulo 4

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Mile abre a porta e deixa Apo analisar o design de seu apartamento. O edifício é muitas das propriedades da família de Mile. Ele tenta olhar para o apartamento através dos olhos de Apo.

trad: pobre enxerga de outra forma querido kkkkkkk

Ele nunca parou para observar o apê com atenção antes. O amplo corredor da porta leva a uma cozinha em plano aberto, sala de estar e sala de jantar. Três quartos, incluindo as suítes, nos andares acima.

Paredes brancas se estendem em tetos altos. Os pisos são de mármore brilhantes o suficiente para se contemplar o próprio reflexo, uma governanta vem duas vezes por semana. Sua cozinha está intocada. Não que ele seja um mau cozinheiro, ele é um ótimo cozinheiro, mas cozinhar para uma pessoa é muito trabalhoso, então ele pede delivery todos os dias. Um pequeno bar está localizado ao lado da sala de jantar, seu espaço pessoal preferido.

Apo é atraído para o bar imediatamente. Ele tira a bota e vai descalço até o bar. "Você sabia que eu posso fazer bebidas?" Ele sorri enquanto assume o posto atrás do bar.

Mile pode ter lido sobre os dias de barman de Apo em Nova York. Ele balança a cabeça "Não, eu não sabia."

"Aproxime-se, deixe-me fazer alguma para você."

Mais uma vez, Mile vai até ele sem fazer perguntas. Ele apóia os cotovelos no bar e silenciosamente observa Apo ler os rótulos das bebidas alcoólicas. "Você tem as melhores bebidas"

Mile dá de ombros como se dissesse 'você esperava menos?'

Apo trabalha com precisão. Sobrancelhas franzidas e língua obscena saindo de dentes enquanto ele mede. Mile não tem a menor culpa por deixar seus olhos vagarem nos lábios de Apo. O ator que virou barman termina seu show com um giro magistral de sua coqueteleira e despeja o líquido marrom sobre o primeiro copo que ele alcança.

"Experimente", ele pede. 

Mile pega o copo e leva aos lábios mantendo seu olhar em Apo enquanto toma um gole. A bebida desliza facilmente por sua garganta. "Eu gostei disso." E para provar que ele realmente gostou, ele engole tudo para o deleite de Apo.

"Seu bajulador"

"Deixe-me fazer uma bebida para você" Mile começa a se levantar para se juntar a Apo atrás do bar. "Eu também sou um ótimo barman".

"Eu não bebo álcool"

A declaração faz Mile travar. Ele franzi as sobrancelhas. "Você não oque?"

"Parece que eu acabei de dizer que chuto gatos."

"Porque você não bebe?"

Apo dá de ombros. "Meu corpo é sagrado. Não posso envenená-lo." Mile abre a boca para fazer outra pergunta, mas Apo fala novamente, "mas…eu uso um pouco de maconha. Você conhece maconha, não é?"
Ele pergunta quando a carranca de Mile fica mais estranha. Quem é esse homem? "Maconha, erva daninha, erva do diabo?" ele conta no dedo enquanto lista os nomes, "alguns chamam de Mary Jane, cannabis, ganga, maconha…"

"Chega. Eu sei o que é maconha. Então você não bebe, mas fuma?" Apo dá de ombros novamente. "Como que isso pode ser diferente?"

"A maconha é uma grama natural"

trad: faz sentido, mas não usem pessoal

"Que argumento idiota." Apo ri pois ele sabe que é verdade. O álcool no sistema de Mile o encoraja a acrescentar. "É o argumento mais idiota que já ouvi."

Os olhos de Apo se fecham de tanto rir. "Você está dizendo isso porque nunca fumou"

"E quem disse que eu nunca fumei"

Coisas bonitas e brilhantes _ Pt-Br Onde histórias criam vida. Descubra agora