ฯ ta aí 👍
ฯ acho que merece mais um cap antes do final, certo?
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Todos ao redor cochichavam e apontam para a menina em pé no meio da arena vestida em uma armadura.
Assim que Shuhua mostrou o rosto e disse em alto e bom som seu nome e da onde vinha, todos que estavam do lado do rei e da rainha ficaram em silêncio.
- Isso só pode ser uma brincadeira, e de muito mal gosto ainda. - o lorde do sul disse se referindo ao rei.
- Tenho certeza de que vamos resolver tudo. - o rei tentou parecer calmo, mas naquela situação era meio difícil. - Por favor, me acompanhem.
O rei convocou os pais da taiwanesa para uma breve reunião, e ordenou que suas filhas entrassem de imediato para dentro do castelo e ficassem afastadas.
Assim que Donghae ia fazer seu caminho até o castelo, se lembrou de seu povo nas arquibancadas da arena. Todos estavam exatamente como o rei, loucos por uma resposta.
- Eu agradeço a presença de todos vocês, mas por hoje é só. - foi dovez da rainha falar, fazendo com o que os burburinhos cessassem e que o povo começasse a se retirar da arena.
[...]
Em um dos quartos com sua irmã, Shuhua podia ouvir o rei Donghae gritar horrores, mas infelizmente era meio difícil saber ao certo o que ele estava falando.
- Da pra se sentar? - Yuqi disse para a irmã que estava atrás da porta tentando ouvir algo. - Você já fez estrago demais hoje.
Eu não fiz nada demais. - a taiwanesa respondeu sua irmã e foi até a cama para se sentar ao seu lado. - Você quem me deu esse conselho, então não reclame.
Elas ficaram em silêncio até que ouviram um barulho vindo da porta, pelo o que parecia alguém havia as trancado no quarto.
- Não pode ser possível. -a irmã mais velha dizia desesperada enquanto se aproximava da porta. - Mamãe! Papai!
- Gritar vai ser inútil. Provavelmente foi o pai da Soojin que ordenou isso. - a mais nova se levantou e se aproximou da janela colocando sua cabeça para fora. - Tive uma ideia.
Yuqi que ainda tentava obter alguma resposta de quem quer que fosse, olhou para trás e na mesma hora que viu sua irmã pendurada na janela foi em sua direção.
- Shuhua, nem pense em fazer isso. - o desespero em sua voz ficou ainda mais nítido. - Eu te proíbo.
- Agradeço sua preocupação, mas o Donghae pode acabar proibindo a gente de se ver. E eu preciso fazer uma coisa antes. - enquanto falava sua cabeça sumia janela a fora. - Eu já volto.
[...]
Do outro lado do castelo também em um quarto, Soojin esmurrava a porta achando que assim ela abriria. Soyeon por outro lado parecia totalmente despreocupada e estava deitada na cama.
- Como você consegue dormir numa situação dessas?
- Infelizmente eu ainda não consegui tal proeza porque você está esmurrando a bendita porta. - Soyeon resmungou e se sentou na cama.
- Bom pelo menos eu estou tentando fazer alguma coisa e...
Soojin parou de falar, ela e sua irmã olharam para a janela do quarto, dando de cara com Shuhua que segundos depois se encontrava no chão do quarto.
- Shu, o que aconteceu?. - Soojin disse preocupada olhando a garota. - Onde eles te colocaram?
- Nos trancaram em um quarto também. - sua voz parecia bastante pesada, talvez fosse pela queda. - Mas será que tem como me ajudar aqui? Essa armadura não é nada flexível.
- Ah, claro.
Soojin foi ajudar a menina enquanto Soyeon apenas ficou observando a interação das duas.
- Então, por que quase se matou vindo até aqui?. - assim que disse as palavras, Shuhua ficou corada. - O que você vai aprontar?
- Isso.
Soojin permaneceu no mesmo lugar quando Shuhua colou seus lábios nos dela. Apesar de ser só um selinho, a coreana sentiu um friozinho na barriga, agora tudo fazia sentido, ela estava apaixonada por Shuhua e pelo o que parecia era recíproco.
Quando a mais nova se afastou, Soojin ainda estava com os olhos arregalados pelo acontecimento, Soyeon também se encontrava na mesma situação.
- Desculpe. - suas bochechas coraram ainda mais. - Eu realmente senti que deveria fazer isso.
Antes que a taiwanesa pudesse receber um resposta a porta do quarto foi aberta por um dos empregados, assustando as garotas.
- O rei ordena a presença de todas vocês no salão. - o homem esperou até alguém assentir com a cabeça e saiu do cômodo.
Assim que voltaram a ficar sozinhas engoliram em seco e saíram do quarto.