Capítulo dois

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23 de setembro de 993:

Depois de alguns meses, eu finalmente terminei as minhas anotações, mas com isso, a despedida veio mais cedo do que o esperado. Estava de frente para os meus amigos e eles tentavam não chorar.

_ Eu adorei conhecer vocês. - Eu passei mais tempo no meu quarto do que com eles, mas eles entendiam o porquê. _ Eu espero que vocês não me esqueçam. - Abracei eles.

_ É você quem não pode nos esquecer. - Salazar disse sorrindo. _ Um dia lhe veremos novamente, talvez em uma reencarnação, quem sabe? - Deu de ombros.

Concordo e aceno com a cabeça, pego o anel e faço que ele voltasse ao normal. Coloco ele no pescoço e giro algumas vezes, antes que eu fosse levada para o futuro, Rowena me perguntou uma coisa.

_ Que ano que você vai?

_ 1940. - Digo fechando os olhos e sumo daquele tempo.

Os zumbidos nos meus ouvidos estavam sendo irritante e a dor no corpo era desconfortável.

Sinto o mundo mudar e parar como se eu estivesse aparatando. Abro os meus olhos e olho em volta, vendo que estava de dia e o céu estava nublado. Eu estava no meio de uma rua trouxa, mas eu não sabia o local exato.

Suspiro fundo e escolho uma casa, vou em direção da terceira casa que era igual as outras, só mudava que tinha um carro na frente e bato na porta.

Bato novamente vezes e uma mulher com cabelos curtos e que vestia um avental florido me atendeu.

_ Boa tarde. - Sorriu a mulher de olhos castanhos.

_ Estou perdida, eu poderia usar seu telefone por um momento? - Ela olhou para as minhas roupas estranhas e levantou uma das sobrancelhas. _ Minha mãe é estilista, ela começou a fazer novas roupas...

_ Entendo, pode usar o telefone. - Me deu espaço para entrar na casa e eu entrei.

A sala era simples e de cores neutras, mas era aconchegante, passo por ela e espero alguns segundos para ela fechar a porta e a sigo até a cozinha.

_ Aqui o telefone. - Me mostrou o telefone robusto na mesinha que continha um vaso de flor.

_ Obrigada. - Agradeço a mulher e ela se virou para continuar fazendo a comida.

Retiro a minha varinha da manga e aponto para a mulher.

_ Obliviate. - A mulher ficou parada e se virou para mim.

_ Quem é a senhorita? Quem sou eu? - Vou até à mulher e a sentei na cadeira que tinha na cozinha e começo a refazer suas memórias sobre mim e a sua vida.

_ Ah! Eu me lembrei, que cabeça a minha. - Sorriu me olhando. _ Leesa, minha filha.

_ Sim, mamãe. Você estava fazendo o jantar. - Coloco a varinha dentro da minha manga.

_ Ah! Isso mesmo. - Se levantou da cadeira e continuou fazendo o que estava fazendo.

Vou para a sala e vejo se ela tinha marido ou algo parecido e, vejo que ela era sozinha. Subo os degraus da escada e entro na primeira porta a esquerda. Era um banheiro simples.

Entro nas três portas restantes e a última era um quarto de hóspedes que seria o meu quarto. Quando eu vasculhava a casa, eu encontrei um calendário e vi que era agosto de 1940, eu tinha um mês para fazer uma inscrição para Hogwarts e um mês para fazer os vizinhos esquecerem que essa mulher morava sozinha.

Um mês...

Coloco a minha bolsa em cima da cama e desço novamente a escada e vou até à cozinha.

_ Qual é o seu nome?

A Garota de Tom Riddle (Versão DOIS)Onde histórias criam vida. Descubra agora