Dante Cappola, um dos melhores seguranças, foi designado para fazer a segurança da filha de um dos juízes mais importantes do Brasil mas estava esperando uma criança e não uma mulher que iria testar todos os seus limites, começando pelo autocontrole...
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Eu juro que eu só queria que os meus irmãos confiassem um pouco mais em mim. Sei que quebrei a confiança deles algumas vezes em que consegui fugir dos seguranças mas que culpa tenho se os seguranças não conseguiam me conter? Eles cismaram em colocar mais segurança para as mulheres deles e para mim.
Claro que a Duda não ficou quieta em relação à isso e a justificativa do meu irmão Rafael foi que ele ama demais a Duda e os filhos. Aquele infeliz sabia que a Duda ia cair na lábia dele. E foi a mesma coisa que o Matteo fez com a Eva e que o Pietro fez com a Lila. Três cretinos esses meus irmãos. Mas comigo eles não iriam falar que me amavam e que eu era importante. Esse drama e chantagem emocional deles já sei de cor e salteado.
Eu amo os meus irmãos mais do que tudo nesse mundo, mas eles tem um problema em querer controlar tudo e todos a sua volta, que dá vontade de manda-los pastar.
Eles ainda se culpam em terem chego atrasados para me buscarem no colégio e eu ser sequestrada. Na cabeça deles, os culpados eram eles pois se não tivessem se atrasado, eu não teria sido sequestrada. E não adianta falar que eles não têm culpa pois todas as vezes que eles sabem que eu tenho pesadelo com o sequestro, eles passam o dia inteiro atrás de mim.
Agora eles estão aqui na minha frente falando sobre o aumento de seguranças como se eu não tivesse aqui. Quando os meus irmãos descobriram que eu fugi dos seguranças, eles trocaram a equipe, que por coincidência é da agencia do pai da Eva e eu nunca mais fiz isso.
A questão é que dois carros de segurança já andam comigo para cima e para baixo e querem me colocar um terceiro. Ou isso é um castigo e dos grandes ou era um teste de paciência. As minhas cunhadas já desistiram de discutir com eles e estão com os meus sobrinhos fingindo que estão escutando algo do que eles estão falando.
— Posso falar algo ou também vão colocar um segurança apenas para ver se eu posso ou não falar?
— Fala, Victória. – O Todo Poderoso Rafael Mancini fala com seu tom nada amigável e eu estou pouco me lixando para os ataques dele.
— Eu estou avisando vocês que se colocarem mais seguranças na minha cola, eu vou infernizar a vida do abençoado e de vocês três. – Falo em tom de desafio e vejo as minhas cunhadas segurando o riso, pois elas sabem que eu farei exatamente o que estou falando.
— Não teste a minha paciência, Victória.
— Vic, é apenas mais um e para o seu bem. – O Matteo fala do seu modo mais doce comigo. Do que o Rafael tem de grosso, o Mat tem de doce. Só a santa da Duda para aguentar esse ogro.
— Não queremos que nada aconteça com você. – O Pietro fala.
— Não tem discussão. – O Rafael fala e olha para o relógio. — Daqui uns minutos o seu segurança estará adentrando essa casa.
— Você não falou para conversarmos com ela antes? – O Matteo pergunta, olhando para o Rafael.
— Sabia que ela ia fazer birra e falar que não. Apenas adiantei o que iriamos fazer. – O Rafael fala e tenho vontade de voar no pescoço dele para que ele pare de ser tão arrogante.
