Capítulo 44

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M.B pov's

Maia e James não olharam um na cara do outro, Maia não queria olhar ele nos olhos.

E James sempre foi totalmente admirado pelo olhos de Maia, e pela forma de como eles brilhavam quando ela fazia algo que gostava.

Os olhos dela não brilhavam mais, não como antes...

Maia sabia que uma coisa, ela nunca iria conseguir amar um homem novamente.

Não como amou Dylan e James.

Quando a questão é ela no amor, ou uma pessoa faz mal a ela, ou morre, ou vai embora.

James não foi embora porque quis, e sim porque Maia o obrigou, para protegê-lo da morte!

Mortes.

Era o que aconteciam dês do momento em que a menina respirou pela primeira vez nesse mundo horrível.

E ela faria tudo, literalmente tudo, para que ninguém mais morra.

Jacob Dixion, o primeiro "amor" de sua vida, a melhor parte dele morreu, quando Maia e ele descobriram que ele era um trouxa, que foi sequestrado pelos Dixion's mais velhos quando ele tinha um ano.

A partir desse momento, Jacob a tratava com ignorância, e então ela viu seu pior ela. E se virou contra ele, o ameaçando a contar para os após dela sobre o "segredinho" deles.

Dylan Tonkin, quem lhe mostrou o verdadeiro amor, um garoto trouxa de cabelos loiros e um sorriso encantador. Eles não ficaram muito tempo juntos, porque ele foi morto por seus pais, pelo simples fato de Dylan ser trouxa.

E James Potter, o único que chegou a ter algo realmente intenso e sério com ela. O relacionamento deles era único, podemos se dizer, eles eram opostos e a história foi engraçada.

James e Maia nunca se deram bem, e as vezes só conviviam no mesmo lugar por Sirius implorar a eles, para não se matarem.

James era arteiro, não parava quieto e sempre estava em detenções. Enquanto Maia, quase nunca estava em detenções, era mais calma e quieta.

Ele foi de um inimigo, para amigo, para um namorado e esposo, James Potter é a melhor parte da história de Maia.

Onde ela realmente foi feliz.

No momento, ela não se sentia muito feliz.

Ela se encontrava no cemitério, onde Anne tinha sido enterrada.

Maia falava baixinho, olhando para o túmulo da melhor amiga.

- Eu sinto tanta a sua falta, Boo... - Maia chorava, enquanto falava. - Tudo que eu precisava nesse momento, era de uma abraço seu ou de suas piadas sem graça.

A garota limpou suas lágrimas, mas nada impediu das outras descerem pelo seu rosto.

- Eu sei que Reggie e você estão em um lugar melhor, eu sei.

Quando Maia lembrava que Régulos não tinha sido enterrado, aqui ela mais um motivo para ela chorar.

Ninguém sabia onde estava seu corpo, Monstro não sabia dizer ou descrever.

- Mas eu só precisava de vocês aqui do meu lado, me apoiando e dizendo o quão forte eu tenho que ser.

Ela colocou um boque de flores no gramado.

- Vocês eram tudo para mim! - Ela limpa suas lágrimas. - Eu te amo, Ruivinha.

Maia se levantou e caminhou devagar até a saída do cemitério.

E ela resolveu ir apé até um lugar.

Maia pensava um milhão de coisas, e ela se sentia culpada a cada pensamento.

Régulos, se sacrificou e deixou uma carta, e nela dava para ver que ele tinha esperança de voltar e me contar um monte de coisas.

Eva, deu a vida pelo seus parceiros de luta, e morreu como uma heroína.

E Anne, morreu no lugar de Maia, sendo a heroína de Maia.

Maia sabia, Maia deveria ter morrido no lugar de Anne. Ela se sentia culpada sempre que a lembrança de sua melhor amiga morta naquela sala vinha na sua cabeça.

Ela se sentia culpada por saber que aquilo aconteceu, porque ela não se casou com Jacob, como era para ela fazer.

Agora estava ali, sofrendo sem seu irmão mais novo e sua melhor amiga.

E também, sem o amor de sua vida.

No momento Maia tomou uma decisão e estava indo fazer isso.

Ela iria se encontrar com Dumbledore em um lugar secreto.

Quando ela chegou lá, o senhor já estava lá e apenas disse.

- Tem certeza, Senhorita Black?

- Sabe, Diretor. Eu sofri por anos, e quero que acabe, eu tenho certeza e estou pronta. Pode fazer!

A varinha do mais velho foi apontada para a cabeça dela e ele disse:

- Obliviate!

Naquele momento todos os momentos de James e Maia passaram na cabeça dela, todas as risadas, abraços, beijos e sorrisos.

Tudo, Choros e o dia do casamento deles.

Maia caiu no chão fraca e sem lembrar de muita coisa.

Para Maia agora, James era só o melhor amigo de seu irmão.

De novo.

Ela levantou com a ajuda dele e ele deu uma carta a ela.

- Dê ao seu irmão, querida. Não abra.

- Claro, Senhor Dumbledore!

Maia acabará de apagar suas memórias com James, e para ela, ele não importava muito.

Ele era apenas o marido de sua amiga e melhor amigo de seu irmão.

Maia foi para casa e quando chegou lá recebeu um abraço de Remus.

- Como está? Sumiu faz dias!

- Estou bem! - Sorriu ela.

O coração de Maia ainda estava partido pela morte das pessoas mais importantes da sua vida.

Remus estranhou e Maia foi em direção a Sirius e entregou a carta.

- É de Dumbledore!

Ela sorriu para o irmão que fez uma cara estranha e ela foi para seu quarto.

Tinha um detalhe.

Nem Sirius, nem Remus sabiam da decisão dela e se soubessem iriam surtar de vez.

Your eyes, 𝘑𝘢𝘮𝘦𝘴 𝘗𝘰𝘵𝘵𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora