Capítulo 24

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POV HARRY

Estou a tomar um banho e a acabar o que não deixei o Louis acabar. Não é que eu não quisesse obviamente que queria, mas não pode ser. Ele vai se embora. Ele precisa de voltar para a vida dele e de me deixar na minha. Nós somos de realidade totalmente opostas e não vale a pena fingir que não. Para umas fodas de vez em quando ainda dá, mas mais nada. Quanto menos contacto melhor. E ele tem de entender isso. Sem afetos, sem muita intimidade. Apenas sexo e parece que até isso vai acabar uma vez que ele vai embora. Mas é pelo melhor. O que não devem faltar aí são inocentezinhos aspirantes a vadias para eu corromper.

Sorrio com o meu pensamento e retiro uma toalha para me secar quando o meu telemóvel toca. Porra. Não se pode ter um minuto de paz. Nem às 8:30h da manhã.

Vejo o nome do Isak no ecrã e imediatamente atendo.

-O que se passa com ele? – pergunto direto. O Isak só me liga se algo de errado acontece com o Louis.

-O Louis acabou de entrar num carro com três homens. Eu não consegui impedir. Assim que me mandou mensagem para eu vir vigiá-lo eu vim, mas já só o vi a entrar no carro. Eu segui-os e estão num armazém abandonado. Quer que avance, chefe?

-Porra. Merda. Caralho. – grito e atiro com a toalha ao chão mas depois respiro fundo. Tenho de ter a cabeça fria. Pensar como deve ser.

-Entra no armazém ou arranja maneira de ver o que se está a passar lá dentro e onde ele está. Eu vou descobrir de quem é o carro e vou já para aí. Dá-me as coordenadas e a matrícula.

-Vou enviar por mensagem. Chefe, eu não vou deixar que nada aconteça com o Tomlinson. – eu assinto mesmo ele não conseguindo ver e desligo.

-Niall?

-Styles? O que queres a estas horas da manhã? – provavelmente acordei-o mas estou pouco me a foder para isso agora.

-Tenho uma matrícula, preciso de saber a quem pertence, agora.

-Ahm..ok. Manda-me.

-Já está. – Desligo e visto-me a correr e dentro de 2 minutos estou dentro do carro a seguir as direções que o Isak me mandou.




POV LOUIS

-Hm. Tão delicioso. Porque não te despes para mim, lindo? Anda lá. – não, por favor, não. Eu tremo da cabeça aos pés e por uns instantes desejo que o Harry estivesse aqui. Ele não iria deixar este animal tocar-me, eu tenho a certeza.

-Nã...Não. – digo com medo vendo que todos os outros homens desapareceram deixando-me aqui sozinho com este animal. Os meus olhos enchem-se de lágrimas.

-Não me parece que tenhas muita escolha. Ou te despes ou eu dispo. Escolhe. – ele avança novamente para perto de mim e toca-me no cabelo. –Tudo bem eu não me importo de o fazer. – ele toca na minha camisola e eu fecho os olhos pronto para o pior mas nesse momento o homem dá um grito e afasta-se de mim ao mesmo tempo que sangue me atinge na cara.

Eu abro os olhos e vejo o homem a segurar a mão cheia de sangue e o Harry à nossa frente na porta com uma arma na mão.

-Eu avisei. Se alguém te tocasse, eu matava-o. – o Harry estica a arma novamente e dá outro tiro na outra mão do homem que estava em cima de mim e eu estremeço.

-Filho da mãe. – o homem grita. –Tu sabes que não me podes matar, Styles. – o Harry aproximasse do homem.

-Eu posso não te poder matar, para já, mas voltas a chegar perto dele e vais desejar que eu te mate. – ele pega no homem pelos colarinhos e depois atira-o para o chão pisando-lhe uma da mãos alvejadas com o pé. O homem grita e eu pergunto-me onde estão todos os outros homens que vieram comigo e começo a ter medo que eles apareçam.

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