Eu sinto muito.

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"Oi, só queria agradecer a todos os que estão acompanhando, e tendo paciência com a demora, vocês são incríveis. Um beijo 😘 "

Minha mastigação fica mais lenta, e vejo como Vero fica de um lado da DJ, e Mani, do outro. Eu nunca mais vou olhar para elas da mesma forma o novamente, e caramba se meus olhos não param vagando em torno do colo de Vero. Um piercing? E um piercing lá? Eu nunca teria pensado, e eu não consigo evitar o pequeno sorriso que jorra da minha boca, em torno de minha boca cheia de carne. DJ pega meu olhar e mete sua língua de volta na bochecha.

Eu engasgo. Estou tossindo e cuspindo em todo o lugar. Os talheres de Laur atingem seu prato e mãos pousam nas minhas costas. Ela começa a me bater.
— Porra, mulher. Calma, ele não vai sair de seu prato. — Isso não me ajuda em nada. Estou ofegante, tentando engolir o pedaço mastigado de carne e através das lágrimas que surgiram em meus olhos, eu posso ver Mani e Vero me encarando com olhares perplexos em seus rostos, e minha melhor amiga delinquente com o maior sorriso espalhado em suas feições.

— Eu estou bem. — Eu chio, tusso novamente para limpar minha garganta. — Foi pelo caminho errado.

— Aqui — Lo pega meu garfo e faca e os substitui com um copo de água. — Beba.

— Obrigada — Aceito o copo e dou uma golada de tudo de uma vez, lutando para evitar DJ do outro lado da mesa, mas falhando miseravelmente. Seu humor travesso é como um ímã para o meu estado vulnerável. Desta vez, ela está imitando um boquete, o punho casualmente masturbando o ar na frente de sua boca. Eu cuspo minha água sobre a mesa, tudo em Vero e Mani, eu fico bem, pois pega Dinah, também. Mani e Verônica voam para cima de suas cadeiras, mas Dinah fica exatamente onde ela está rindo.

— Porra, Camz. — Lo pega um guardanapo. — O que diabos há de errado com você? — Ela começa enxugando minha boca, enquanto eu desmorono todo o lugar, ouvindo Mani e Vero xingando a si mesmas e os risos contínuos de Dinah.

— Sinto muito — eu rio. — Eu sinto muito. — Eu olho para Mani e Vero, ambas batendo-se abaixo com guardanapos que Mario lhes trouxe, novamente. Recuso-me a olhar para Dinah, mas lanço o olhar ao redor do bar, encontrando metade dos ocupantes observando minha pequena performance.

— Você está bem? — A voz preocupada de Laur arrasta minha atenção de volta para elas.

— Me desculpe — Eu repito. — Eu não sei o que há de errado comigo. — Eu faço, e a vaca maldosa, sentada na minha frente, em silêncio, desejando que eu olhe para ela. Eu não. Eu pego meus talheres de volta e viro meu olhar para o meu prato, e é aí onde eu os manterei até que eu terminei o meu jantar. Ela está amando isso.

Eu vejo Mani descendo de volta em sua cadeira à minha frente.
— É isso que a gravidez faz com as mulheres? — Ela pergunta com uma risada.

— É melhor do que humor oscilante. — DJ dá risadinhas.

— Sim, me avise quando eles começam — Vero fala. — Eu posso lidar em ser cuspida, mas eu não estou pronta para uma bronca.— Oh, meu Deus! Eu posso sentir meus ombros começando a empurrar para cima e para baixo, e sei que DJ está sorrindo para mim de novo, mas desta vez eu controlo. Eu mantenho minha cabeça baixa e trabalho meu caminho pelo resto do meu jantar.

— Você terminou? — Lo diz ao meu prato vazio, puxando-o e entregando-o a Pete.

— Hmm — eu caio de volta na minha cadeira. — Isso foi o céu.

— Podemos ver. — As sobrancelhas de Vero se elevam e seguem o prato limpo para a bandeja de Pete.

— Diga suas despedidas, senhora. Está ficando tarde. — Laur inclina-se sobre a mesa e aperta a mão dos meninas antes de levantar, dando a Dinah um beijinho na bochecha.

Mi Mujer (3ª temporada) Onde histórias criam vida. Descubra agora