28- volta a mirkwood

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-ai que merda!!!! Que merda!!!—puxo meus saltos e os jogo no meio do pátio, retiro meu vestido o mais rápido que pude enquanto corro em direção ao rio

_pulo sem exitar, estava escuro demais pra ver alguma coisa, mas continuo nadando em busca de algum sinal de Thranduil, a falta de ar atinge meus pulmões então desesperada subo para superfície, e lá estava, o sorriso sarcástico estampado no seu rosto, seu cabelo molhado escorria pelos seus ombros definidos

-QUE MERDA!!! EU NÃO ACREDITO QUE FEZ ISSO COMIGO!!!—digo brava enquanto ele ri, começo a ir em direção a margem, mas Thranduil segura meu braço

-espera, fica um pouco...ja que está molhada

-eu não quero olhar na sua cara por um bom tempo...—toco minhas orelhas e os meus brincos haviam sumido, devem ter caído quando mergulhei

-Me desculpa, vem cá...—ele me puxa para perto e segura minha cintura

-você havia os dado...

-não importa, lhe darei todos os pares que quiser

-eu gostava deles Thranduil, não é a mesma coisa... Agora estou molhada, durante uma celebração importante...

-ei, fica calma!!!

-não dá pra ficar calma

-Não se preocupe com meu pai... Ele não vai nos ver...mas caso veja...imagina como vai ser engraçado ver aquela cara emburrada enquanto nos impõe um sermão

-você é um péssimo exemplo!—deixo um sorriso escapar, fazendo com que ele sorrisse ladino

-você é boa demais!—ele segura meu rosto em uma de suas mãos enquanto olha em meus olhos

-eu ainda estou brava com você.—ele junta nossas testas, pude ver de perto como seus olhos brilhavam sob a luz das estrelas, levo minhas mãos até seus ombros largos e pálidos

_thranduil me encara por um tempo, não resisto e início um beijo, calmo mas cheio de sentimentos, de forma que nossas línguas se moviam em harmonia, quando um de seus braços envolve minha cintura chocando nossos corpos, aperto seus ombros
Sua outra mão acariciava minha nuca, me causando um leve arrepio. De forma suave, deslizo uma de minhas mãos pela sua barriga chapada, agora submersa pela água, não me permito hesitar e deposito arranhões na região. Nos separamos ofegantes, enquanto afastava os lábios de minha boca e traçava uma trilha de beijos em meu pescoço, Thranduil alternava entre beijos e chupões, sem perceber, acabo soltando um gemido meio tímido, ouço o arfar e morder o lóbulo da minha orelha pontuda.

_entrelaço minhas pernas em sua cintura, fazendo com que as mãos de Thranduil escorregassem pelo meu corpo e parassem em minha bunda, sinto o apalpa-la e deixo um sorriso escapar

-Então essa é a ideia do "Mereth-en-Gilith perfeito"?—digo irônica, vejo o rosto de Thranduil ficar vermelho, então levo minha mãos até seu rosto o segurando

-Não perece bom o bastante pra você?

-Não é o ideal...

-bom, não precisa ficar...

-o ideal nem sempre é a melhor opção...—em um piscar de olhos, estava de volta ao chalé empoeirado de meu pai, olho em volta e tento me livrar dos pensamentos perversos que me tomaram

-sabe se...ele virá hoje??—digo mordiscando um pedaço do biscoito recém assado, tentando esconder meu nervosismo e a vergonha da memória repentina

-e esperará por ele?—disse gandalf

-lá é sua casa... Precisa voltar alguma hora...—levanto pondo os pés descalços no chão novamente, estava decidida, voltarei a mirkwood.

A Herança Escarlate | The Hobbit [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora