Prazeres Da Carne

Capítulo X

Um mês depois do acidente que acontecera comigo, tive a impressão que nunca mais víria Larissa, eu já estava conformado com a situação. Aqueles dias pra mim foram difíceis, sempre que sentia vontade de chorar sumir e por muitas vezes pensei em me matar. Minha cadela Leka estava sempre comigo e parecia que ela sentia que estava sofrendo. por muitas vezes ela vez um carinho em em mim, subia encima de mim e colocava as patas no meu ombro e cheirava meu rosto. As vezes meu amigo Aldo chegava em meu apartamento e me chamava pra sair, ir a um barzinho ou até mesmo pernoitar em uma boate, mas eu não queria nada. queria apenas ficar em casa e curtir minha solidão.

Ele sabia que eu estava sofrendo com tudo que estava acontecendo, que eu ainda não tinha superado. Então ele pediu que sua esposa dose na minha casa. Naquela tarde de domingo estava eu na sala vendo televisão quando a campainha tocou, fui abrir a porta e lá estava ela vestida com um vestido preto e um perfume que exalou em todo sala.

_ Fran! o que faze aqui?

_ Ficou surpreso com minha presença? - perguntou ela

_ Faz tempo que não a vejo. Você sempre ocupada naquele laboratório. O Aldo me falou que você trabalha com engenharia genética.

_ Você não vai me convidar pra entrar?

_ Claro! entre por favor.

Ela entrou sentou no sofá e disse _ Aldo me falou que você está com um grande problema, estou aqui para ajuda-lo.

Fiquei bravo no momento _ O Aldo não era pra ter falado nada com você, ninguém pode resolver.

Ela arregalou os bonito olhos verdes que tinha e disse _ Você está enganado, esqueceu que trabalho com engenharia genética? é só fazermos um teste de dna e descobrimos se sua amada é ou não sua filha.

_ Mas a mãe dela disse que eu a engravidei numa noite de carnaval e que Larissa é minha filha. Você não imagina o quanto estou sofrendo por está apaixonado por minha filha.

_ João Paulo, meu amigo. Ela pode ter se confundido, sei que poder ser que Larissa possa ser realmente sua filha, porém a mãe dela pode ter se enganado. Como você disse era noite de carnaval e pode ter ficado com outro homem fora você.

_ É faz sentido, mas como vamos fazer o teste de dna se a Larissa não está mais comigo?

_ Simples, pode ser um fio de cabelo que ficou em alguma toalha ou nas roupas dela.

_ Eu tenho o lenço dela, eu nunca deixei lavar por que queria ainda sentir o cheiro dela.

_ Ótimo, vamos procurar um fio de cabelo, sei que pode existir.

Fui ao quarto e trouxe o lenço, procuramos de ponta aponta um fio de cabelo por milagre de DEUS achamos um fio.

_ Isso já é o suficiente. Amanhã já te dou o resultado do teste, só precisa ir ao laboratório para coletarmos seu sangue.

Minhas esperanças se renovaram e se realmente eu não for o pai de Larissa irei correndo buscar minha amada.