Estava feliz e cantarolando indo estender a roupa no varal do quintal de sua casa, mas não estava feliz por causa de fazer apenas as tarefas de casa,estava feliz porque estava dando tudo certo em sua vida.Seu pai(Tom), havia acabado de voltar da guerra, seu irmão (Brandon) conseguira um emprego em uma imprensa e sua mãe (Amelia) tinha se curado de uma inferma doença;não havia palavras para tanta alegria.
Já era de noite quando em instantes ela percebe três homens parados feitos estátuas observando-a na escada de seu quintal que levava ao piso superior da casa.Assustada ela corre para dentro de casa e tranca portas e janelas, quando corre para alertar Brandon que estava adormecido no sofá da sala, ela se depara por uma explosão que quebrara a parede toda;correu e abraçou seu irmão que estava contra o chão, colocando sua cabeça em seu colo ,já não sabia mais se estava dormindo,desmaiado, morto. Tremendo ela começou a chorar e viu os homens se aproximando pelo buraco da parede causado pelo explosão, agarrou mais seu irmão pressionando ele contra seu colo, quando começou a gritar:
-O que vocês querem ? É dinheiro ? Se for,daremos quanto vocês precisarem,mas por favor não nos machuquem
-Elizabeth ? - Disse o homem com a cara franzida e com olhos frios,ignorando o que ela dissera anteriormente
-Como sabe meu nome? O que querem ?
-Venha conosco
- Isso é uma ordem ?
-É
Elizabeth observou um homem bruto que segurava um saco.Ele fez uma incisão e uma jovem acorrentada foi lançada ao chão,sem reação levantou e foi ajudar a moça, o homem agarrou seus cabelos negros e ordenou mais uma vez
- Precisa vir conosco
-Se fosse uma ordem vocês já teriam me sequestrado
Então foi agarrada e colocada sobre os ombros largos do tal homem bruto
-Tabom espera ai ,espera - e o homem colocou-a no chão - eu posso pelo menos pegar algumas coisas ? - disse levantando-se e limpando sua roupa da poeira dos pedaços de parede que estavam no chão
-Você tem cinco minutos - disse o velho com a cara franzido olhando um relógio de bolso
Pegou seu telefone celular para tentar ligar para a policia mas mesmo sendo chamada de emergência o telefone não queria fazer nenhuma chamada.Pegou uma bolsa de lado marrom e lá colocou o celular para ver se pegava mais tarde, um quadro com a foto de sua família, um pedaço de pão fresco que estava sobre a mesa e fora isso não consiguira pensar em mais nada.Caminhou ate a sala e ficou encarando-os,ate que o homem quebrou o silêncio
-Vamos
- Vocês acham que vão se safar ? Minha família com certeza vão atrás de vocês,com a polícia, o exército, ate a cruz vermelha se possível
-Claro,imaginamos que diria isso.Essa garota chama-se Clyde,ela é uma bruxa de ...
- Que ? - disse com um riso irônico interrompendo sem deixa-lo termina a frase
- Como eu ia dizendo, Clyde é uma bruxa de Forinstly, a segunda classe mais poderosa dos bruxos.Ela fará com que você nunca tivesse existido nessa família
Paralizada, a menina não sabia o que dizer.Primeiro um homem estora uma bomba na parede da casa dela, depois obrigada ela a ir com eles,e agora diz que a menina acorrentada é uma bruxa, quem estará ficando louco?
-Vejamos bem, então quer dizer que essa menina a "Clyde" vai fazer com que eu suma da face da terra,como se eu nunca estivesse existido ?
-É,praticamente isso. Agora vamos, já eramos pra estarmos lá
Elizabeth ajoelha-se no chão onde está seu irmão e começa a chorar sem vergonha de que eles pudessem notar, e abraça-o como se eles nunca mais se viriam. O homem então faz um sinal para que a bruxa faça o feitiço.Os olhos de Clyde se viram e ficam ofuscantes, era como se ela estivesse flutuando ,é ai que Elizabeth percebe que nas fotografias seu rosto já não pertencia mais ali, mas a foto que guardara continuava intacta, as únicas coisas que restavam para ela eram as lembranças.
-Peguem na - seu braço foi puxado por um homem tanto quanto normal, ele não dissera nenhuma palavra e também não demonstrou nenhuma emoção em toda essa trajeto ocorrido.
Enquanto desciam a outra escada que levava ao piso inferior da casa, a bruxa continuava a fazer o feitiço, mas era para a reconstrução da parede, então desceram e colocaram Elizabeth no banco de trás de um carro comprido e preto. Sentou ela no meio, o bruto em seu lado esquerdo,a bruxa Clyde em seu lado direito, como motorista estava o velho com a cara franzida e no banco do passageiro estava quem puxara ela pelo braço.
Na metade do caminho, naquela viagem tão demorada ela tentou entender um pouco aquele pesadelo tão realista que estava passando
- o nome dela eu já sei que é Clyde, posso saber se eu tenho direito de saber o nome de vocês ? - perguntou direcionando a pergunta para o motorista.
Ele não era tão amigável, então ignorou o quê Elizabeth disse, mas o homem não tão estranho quanto os outros respondeu:
- Bom, eu acho que você tem sim o direito de saber quem somos. Eu sou Brian, ele (apontando com a cabeça para o motorista) é o Oriuns e esse que esta assentado ao seu lado é Ross.
- Então Brian, agora posso saber o porque disso ? Porque dessa loucura desumana ?
-Você só precisa saber que apartir de agora,essa é sua vida.
-Mas eu só queri....
- Você só precisa saber disso agora - disse Brian interrompendo Elizabeth.
Depois de horas de viagem chegaram a um castelo de construção gótica, com metros de altura e torres.Saíram do carro com as pernas inchadas,e então, inesperadamente, Ross agarra Elizabeth por trás e coloca um lenço sobre seu nariz e boca, fazendo com que ela durma.