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“E posso desejar tudo que quero, mas isso não nos unirá”
— Phoebe Bridgers

Assim que ela conseguiu se libertar, ela puxou a alavanca para baixo fazendo com que seus amigos descessem de uma vez.

— Desculpa gente.

Ela foi ajudando cada um deles a saírem dali também. Os garotos só não faziam ideia que o C.R.U.E.L já havia penetrado dentro do prédio. Enquanto Jorge arrumava suas coisas e discutia com a Brenda a situação.

— Você vai abrir mão de tudo? De tudo que construiu?

— Brenda, não tem futuro aqui. O que vai ser quando outra gangue achar esse lugar? Eu perco o controle e não posso mais proteger você!

— Eu não preciso que me proteja!

— E se você pegar o fulgor? O que é que eu faço então? Acorrento e vejo você se transformar? Atiro em você? É isso que espera de mim?!

Ele rebate.

— Eu faria a mesma coisa por você.

Um barulho extremamente alto de um helicóptero próximo demais interrompe a conversa deles.

É possível ouvir uma voz sendo transmitida por um alto-falante dentro do helicóptero.

— Boa noite, aqui é o Catástrofe Ruína Universal Experimento Letal. Nós cercamos o complexo por todos os lados. Vocês se encontram, não por culpa de vocês, em posse de propriedade do C.R.U.E.L. Nos devolvam todos ilesos que vamos considerar tudo um grande mal entendido, ou podem resistir e todos vocês, sem exceção morrem. Não vai demorar muito pro fulgor acabar com todos que sobraram. A esperança de uma cura está nas suas mãos, a escolha é de vocês.

Depois de ouvir atentamente essa voz, o Jorge manda a Brenda pegar os garotos.

— O que você vai fazer?

Ela pergunta temendo a resposta.

— Vou tocar minha música preferida pra ele.

Ela balança a cabeça.

— É... ferrou.

Enquanto isso do outro lado do prédio, os clareanos reconheceram a voz repugnante do Janson no alto-falante enquanto desamarravam rapidamente o último que estava preso.

— Nós temos que sair logo desse lugar.

A loira apressa seus amigos.

— Estão todos bem? — Thomas pergunta e eles acenam com a cabeça. — Então, vamos logo!

Quando estão prestes a sair dão de cara com o Barkley, ele estava com uma arma apontada para os adolescentes.

— Não queremos problema, 'tá? Nós só queremos sair daqui.

Thomas tenta convencê-lo a deixar todos saírem, mas sem sucesso.

— É mesmo, é? — Ele liga o walk talk com a outra mão — Janson, eu peguei eles. Estou levando pra você, não atira na gente.

Ele desliga o aparelho e encara os garotos.

— Estão esperando o quê? Andando!

Eles permanecem parados, assim irritando o grandalhão. Então ele se aproxima impaciente, ainda com a arma apontada. Quando ele chega perto o suficiente, o Thomas pega sua arma pelo cano e aponta para cima atirando no teto. O garoto vai pra cima afim de tirar a arma dele, o Barkley era mais forte e percebendo isso o Thomas dá uma cabeçada fazendo com que ele cambaleasse para trás, ainda com a arma na sua mão. Ele volta a apontar para eles furioso.

The Maze Runner • Fight Until The End [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora