Capítulo nove

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1 de setembro de 1943:

Estava sentada em uma cabine vendo os alunos entrarem um por um, eu estava ansiosa e por causa disso eu alisava meu vestido azul-claro sem nenhum detalhe, apenas alguns botões brancos no busto.

Olho para o céu e ele estava claro e límpido, sem nuvens para acompanhar o sol quente que nos observava no céu. Escuto uma batida na porta e vejo que eram os amigos de Tom e o Tom.

_ Professora. - Disseram respeitosamente.

Tom se sentou ao meu lado e Malfoy ao lado dele, Cygnus e Orion estavam na minha frente. Eles me olhavam e diziam coisas com os olhos.

_ O que querem me perguntar?

_ Se você nos der aula amanhã, que aula seria? - Orion perguntou educado.

_ Talvez bicho-papão, eu vi que a professora Selwin não explicou essa matéria para os sextos anos. - Eles concordaram com a cabeça.

_ Vejo que a nossa professora é muito competente. - Malfoy sorriu.

_ Eu agradeço o elogio. - Se isso for um elogio. _ O que vocês querem para o futuro?

_ Seguir alguma carreira no ministério. - Responderam todos.

_ Entendo, eu também trabalho lá, só que em um cargo que não precisa de mim vinte e quatro horas por dia. - Sorrio. _ Desculpe, mas eu acordei meio cedo hoje por conta da ansiedade e eu gostaria de dormir um pouco, se importam?

_ Claro que não. - Respondeu Tom que batia no seu colo. _ Eu lhe ofereço o meu colo. - Penso em mil alternativas de negar e depois penso que estávamos dando uma chance de se conhecer.

Arrumei-me no banco e me deitei no seu colo, ele começou a me fazer cafuné e o sono logo veio.

_ Já está derretendo o coração da rainha, que garoto esperto. - Orion disse depois de confirmar que Leesa realmente dormia. _ O que você fez?

_ Apenas contei a verdade.

_ Que seria? - Instigou Malfoy.

_ Que eu não a amo e sim, aprecio sua teimosia e outras qualidades. E que eu a quero ao meu lado.

_ Nem um pouco romântico, depois as meninas falam que eu que não tenho romantismo no sangue. - Cygnus revirou os olhos.

_ Mas elas estão certas, você não tem nada de romântico. - Orion disse rindo.

_ Falou a pessoa que tem. - Bufou o garoto. _ Que dia que vai ser o casório?

_ Até nesse exato momento dependo dos meus sentimentos por ela. Se não fosse por isso, seria em 1943.

_ Pensei que não tinha sentimentos, todas as meninas que vem até você voltam chorando. - Malfoy contestou.

_ Elas não eram as certas, eu preciso de uma mulher que brigue comigo e que me ponha no meu lugar e não uma mulher submissa. - Seus amigos olharam para a menina que dormia e concordaram com a cabeça.

_ Já imagino ela te batendo ou um sexo selvagem. - Cygnus riu. _ Sexo selvagem me parece bom.

_ Ela gritando com você por ter chegado tarde. - Malfoy pensou melhor e discordou. _ Não, ela não ligaria para isso.

_ Temo que devo concordar com Abraxas, ela não tem cara de se irritar com pessoas que chegam tarde, ela tem cara que é a pessoa que chega tarde. - Todos riram, até mesmo Tom que fazia cafuné nos cabelos ondulados da mulher.

_ Ah! - Orion se lembrou de algo. _ Fiquei sabendo que Canélio gosta da Leesa. - Tom, que ria, parou de rir instantaneamente.

_ Está brincando? - Malfoy quase gritou. _Aquele que odiava estudar e sempre aprontava com o Weasley? - Orion concordou. _ Por Merlim.

A Garota de Tom Riddle (Versão DOIS)Onde histórias criam vida. Descubra agora